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No entanto, a noite de premiações também foi de protestos em Gramado. Uma carta foi produzida e assinada por 63 entidades, destacando a importância do cinema.
“Nossa cadeia produtiva é dinâmica e movimenta mais de R$ 25 milhões por ano, representando 0.46 do PIB brasileiro. Tem uma taxa de crescimento de 8.8 ao ano e é responsável por mais 330 mil empregos. Garantir o audiovisual fortalecido e livre é fundamental para a soberania nacional”, diz um trecho da carta.
Artistas ergueram cartazes com mensagens em defesa da Amazônia e contra a censura na arte. Em frente ao palácio, entoaram o seguinte cântico, repetidas vezes: “Pelo cinema, pela cultura, por uma arte livre e sem censura.”
De fora do protesto, vaias foram ouvidas, e pedras de gelo foram jogadas no grupo que manifestava.
Em repúdio à violência, a organização do Festival lançou uma nota. Leia abaixo.
A cidade de Gramado e o Festival de Cinema têm uma história sólida, de fortalecimento e crescimento mútuo. São 47 anos ininterruptos de encontros que trazem à cidade atores, produtores e público do Brasil e América Latina para as mostras, os debates e outras atividades paralelas ligadas à cultura cinematográfica e ao mercado do audiovisual.
Os dias em que acontece o Festival também mobilizam atividades paralelas, festas e shows, reforçando a vocação turística da cidade. O último fim de semana do Festival é particularmente concorrido, enchendo a cidade de diferentes públicos, entre cinéfilos e pessoas que buscam outros eventos. Todos são bem vindos e o tapete vermelho do Festival é democrático.
Os espaços em seu entorno são públicos e de livre circulação. Servem de atrativo para os que apenas querem ver artistas e também para os profissionais do audiovisual que acreditam na importância e na história do mais antigo e respeitado Festival de Cinema do Brasil. Conviver com esta diversidade de motivos e desejos para estar na cidade é democrático e fundamental para a harmonia de tudo e todos.
Como sempre fez em sua tela, o Festival de Cinema de Gramado acolhe, contempla e evidencia diferentes estéticas e opiniões, sendo historicamente um espaço para debates e manifestações. O que não se pode admitir é a violência como prática ou resposta a ideias e opiniões diferentes. Só a tolerância e o respeito seguirão fortalecendo a história da cidade, do festival, reforçando e saudando o convívio de todos.
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No entanto, a noite de premiações também foi de protestos em Gramado. Uma carta foi produzida e assinada por 63 entidades, destacando a importância do cinema.
“Nossa cadeia produtiva é dinâmica e movimenta mais de R$ 25 milhões por ano, representando 0.46 do PIB brasileiro. Tem uma taxa de crescimento de 8.8 ao ano e é responsável por mais 330 mil empregos. Garantir o audiovisual fortalecido e livre é fundamental para a soberania nacional”, diz um trecho da carta.
Artistas ergueram cartazes com mensagens em defesa da Amazônia e contra a censura na arte. Em frente ao palácio, entoaram o seguinte cântico, repetidas vezes: “Pelo cinema, pela cultura, por uma arte livre e sem censura.”
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A cidade de Gramado e o Festival de Cinema têm uma história sólida, de fortalecimento e crescimento mútuo. São 47 anos ininterruptos de encontros que trazem à cidade atores, produtores e público do Brasil e América Latina para as mostras, os debates e outras atividades paralelas ligadas à cultura cinematográfica e ao mercado do audiovisual.
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Como sempre fez em sua tela, o Festival de Cinema de Gramado acolhe, contempla e evidencia diferentes estéticas e opiniões, sendo historicamente um espaço para debates e manifestações. O que não se pode admitir é a violência como prática ou resposta a ideias e opiniões diferentes. Só a tolerância e o respeito seguirão fortalecendo a história da cidade, do festival, reforçando e saudando o convívio de todos.