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A escolha partiu de um comitê de profissionais da Academia Brasileira de Cinema, composto por André Ristum (diretor e roteirista), Clélia Bessa (produtora), Leonardo Monteiro de Barros (produtor de cinema e TV), Lula Carvalho (diretor de fotografia), Renata Maria de Almeida Magalhães (produtora), Toni Venturi (diretor) e a presidente Viviane Ferreira (diretora e roteirista).
Agora, Babenco, que revela medos e ansiedades, mas também memórias, reflexões e fabulações do cineasta, disputará uma vaga na categoria de Melhor filme internacional na principal premiação do cinema. Esta é a primeira vez que um documentário é escolhido para representar o Brasil no Oscar. Apesar disso, a categoria já recebeu produções do gênero, quando, por exemplo, a Macedônia do Norte conseguiu uma indicação por Honeyland, que também disputou em Melhor documentário.
Em material enviado à imprensa, Barbara Paz, com quem o cineasta foi casado por seis anos, comentou que a indicação do documentário representa uma vitória do amor. Nas redes sociais, ela postou: "Emocionada. Hector sorrindo lá em cima".
“Recebemos com enorme alegria a escolha do Babenco pra representar o Brasil na corrida pelo Oscar. Ao mesmo tempo que é uma enorme alegria, é uma enorme responsabilidade. É uma disputa com os melhores 80, 90 filmes do ano... Faremos essa campanha com muita dedicação e orgulho. Temos um filme lindo e muito especial nas mãos”, afirmou o coprodutor Fabiano Gullane.
Adiada por conta da pandemia do coronavírus, a cerimônia de entrega do Oscar acontecerá em 25 de abril de 2021.
Arte como remédio
Hector Babenco nasceu na Argentina, mas se naturalizou brasileiro e fez de São Paulo o cenário de muitas obras. O diretor assinou importantes produções como Pixote, Lei do mais fraco, Carandiru, além de O beijo da Mulher Aranha, pelo qual recebeu a indicação ao Oscar de Melhor direção em 1986.
Do primeiro câncer, aos 38, até a morte, aos 70 anos, em 2016, Babenco fez do cinema remédio e alimento para continuar vivendo. BABENCO – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou é o primeiro filme de Bárbara Paz, com quem o cineasta foi casado, mas, também, de certa forma, a última obra de Hector.
A estreia mundial ocorreu no ano passado, durante o Festival de Veneza, quando o documentário recebeu o prêmio de Melhor documentário na Mostra Venice Classics e o prêmio Bisato D’Oro 2019 (Prêmio Paralelo ao 76º Festival Internacional de Cinema de Veneza dado pela crítica Independente).
O filme também já conquistou o prêmio de Melhor documentário no Festival internacional de Cinema de Mumbai, na Índia, e foi selecionado para o festival do Cairo, o Festival de Havana, o Festival de Mar del Plata, a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, o Festival do Rio, a Mostra de Tiradentes, o Festival de Aruanda, o FIDBA (Festival Internacional de Cinema Documental), na Argentina, o Baltic Sea Docs, na Letônia, e o Mill Valley Film Festival, nos Estados Unidos.
Disputa acirrada
O documentário de Bárbara Paz foi selecionado entre 19 produções nacionais. Entre os filmes que poderiam ser escolhidos pelo comitê de seleção figuravam materiais de grande sucesso comercial, como Minha Mãe é uma Peça 3, de Susana Garcia; além de outros que envolvem questões políticas e sociais, como A febre, de Maya Werneck; Alice Júnior, de Gil Baroni; Marighella, de Wagner Moura; e Narciso em Férias, de Ricardo Calil.
Confira a lista completa:
- A divisão, de Vicente Amorim e Rodrigo Monte;
- A febre, de Maya Werneck;
- Alice Júnior, de Gil Baroni;
- Aos olhos de Ernesto, de Ana Luíza Azeve;
- BABENCO – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou, de Bárbara Paz
- Casa de Antiguidades, de João Paulo Miranda Maria;
- Cidade pássaro, de Matias Marini;
- Jovens polacas, de Alex Levy-Heller;
- M8, de Jeferson De;
- Macabro, de Marcos Prado;
- Marighella, de Wagner Moura;
- Minha mãe é uma peça 3, de Susana Garcia;
- Narciso em férias, de Ricardo Calil;
- Pacarrete, de Allan Deberton;
- Pureza, de Renato Barbieri;
- Sertânia, de Geraldo Sarno;
- Todos os mortos, de Caetano Gotardo e Marco Dutra;
- Três Verões, de Sandra Kogut;
- Valentina, de Cássio Pereira Dos Santos
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A escolha partiu de um comitê de profissionais da Academia Brasileira de Cinema, composto por André Ristum (diretor e roteirista), Clélia Bessa (produtora), Leonardo Monteiro de Barros (produtor de cinema e TV), Lula Carvalho (diretor de fotografia), Renata Maria de Almeida Magalhães (produtora), Toni Venturi (diretor) e a presidente Viviane Ferreira (diretora e roteirista).
Agora, Babenco, que revela medos e ansiedades, mas também memórias, reflexões e fabulações do cineasta, disputará uma vaga na categoria de Melhor filme internacional na principal premiação do cinema. Esta é a primeira vez que um documentário é escolhido para representar o Brasil no Oscar. Apesar disso, a categoria já recebeu produções do gênero, quando, por exemplo, a Macedônia do Norte conseguiu uma indicação por Honeyland, que também disputou em Melhor documentário.
Em material enviado à imprensa, Barbara Paz, com quem o cineasta foi casado por seis anos, comentou que a indicação do documentário representa uma vitória do amor. Nas redes sociais, ela postou: "Emocionada. Hector sorrindo lá em cima".
“Recebemos com enorme alegria a escolha do Babenco pra representar o Brasil na corrida pelo Oscar. Ao mesmo tempo que é uma enorme alegria, é uma enorme responsabilidade. É uma disputa com os melhores 80, 90 filmes do ano... Faremos essa campanha com muita dedicação e orgulho. Temos um filme lindo e muito especial nas mãos”, afirmou o coprodutor Fabiano Gullane.
Adiada por conta da pandemia do coronavírus, a cerimônia de entrega do Oscar acontecerá em 25 de abril de 2021.
Arte como remédio
Hector Babenco nasceu na Argentina, mas se naturalizou brasileiro e fez de São Paulo o cenário de muitas obras. O diretor assinou importantes produções como Pixote, Lei do mais fraco, Carandiru, além de O beijo da Mulher Aranha, pelo qual recebeu a indicação ao Oscar de Melhor direção em 1986.
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A estreia mundial ocorreu no ano passado, durante o Festival de Veneza, quando o documentário recebeu o prêmio de Melhor documentário na Mostra Venice Classics e o prêmio Bisato D’Oro 2019 (Prêmio Paralelo ao 76º Festival Internacional de Cinema de Veneza dado pela crítica Independente).
O filme também já conquistou o prêmio de Melhor documentário no Festival internacional de Cinema de Mumbai, na Índia, e foi selecionado para o festival do Cairo, o Festival de Havana, o Festival de Mar del Plata, a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, o Festival do Rio, a Mostra de Tiradentes, o Festival de Aruanda, o FIDBA (Festival Internacional de Cinema Documental), na Argentina, o Baltic Sea Docs, na Letônia, e o Mill Valley Film Festival, nos Estados Unidos.
Disputa acirrada
O documentário de Bárbara Paz foi selecionado entre 19 produções nacionais. Entre os filmes que poderiam ser escolhidos pelo comitê de seleção figuravam materiais de grande sucesso comercial, como Minha Mãe é uma Peça 3, de Susana Garcia; além de outros que envolvem questões políticas e sociais, como A febre, de Maya Werneck; Alice Júnior, de Gil Baroni; Marighella, de Wagner Moura; e Narciso em Férias, de Ricardo Calil.
Confira a lista completa:
- A divisão, de Vicente Amorim e Rodrigo Monte;
- A febre, de Maya Werneck;
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- Aos olhos de Ernesto, de Ana Luíza Azeve;
- BABENCO – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou, de Bárbara Paz
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