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Não se trata de uma tarefa trivial. Por causa da semelhança dos vírus (o da dengue e o da zika são da mesma família, inclusive) e pelo fato de os três serem transmitidos pelo mosquito, com muitos sintomas parecidos (dores no corpo, febre, fraqueza, manchas na pele), o diagnóstico às vezes é mero palpite do médico.
"A vantagem é que esse teste permite diagnosticar a doença na ainda na fase aguda, enquanto o vírus está se replicando. Ao saber qual é a doença, a grande vantagem é prevenir complicações", conta.
Ticiane começou sua trajetória no laboratório Albert Sabin em 2012, quando ainda a área de pesquisa não estava tão bem estruturada. Em 2014 ela foi premiada no congresso internacional DNA in Forensics pela criação de um exame que, a partir do sangue da mãe, permite identificar a paternidade de um feto masculino.
Ela também não conseguiu escapar da nova epidemia e está criando um teste para identificar o novo coronavírus, como tem sido feito por diversos laboratórios. Como ainda há poucos resultados positivos, o teste ainda está em validação.
Apesar das frequentes crises de saúde no país e no mundo, ela enxerga o copo meio cheio. "É uma delícia ser pesquisadora, poder gerar impacto social com seu trabalho. Nossa vida não para, não tem monotonia."
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Não se trata de uma tarefa trivial. Por causa da semelhança dos vírus (o da dengue e o da zika são da mesma família, inclusive) e pelo fato de os três serem transmitidos pelo mosquito, com muitos sintomas parecidos (dores no corpo, febre, fraqueza, manchas na pele), o diagnóstico às vezes é mero palpite do médico.
"A vantagem é que esse teste permite diagnosticar a doença na ainda na fase aguda, enquanto o vírus está se replicando. Ao saber qual é a doença, a grande vantagem é prevenir complicações", conta.
Ticiane começou sua trajetória no laboratório Albert Sabin em 2012, quando ainda a área de pesquisa não estava tão bem estruturada. Em 2014 ela foi premiada no congresso internacional DNA in Forensics pela criação de um exame que, a partir do sangue da mãe, permite identificar a paternidade de um feto masculino.
Ela também não conseguiu escapar da nova epidemia e está criando um teste para identificar o novo coronavírus, como tem sido feito por diversos laboratórios. Como ainda há poucos resultados positivos, o teste ainda está em validação.
Apesar das frequentes crises de saúde no país e no mundo, ela enxerga o copo meio cheio. "É uma delícia ser pesquisadora, poder gerar impacto social com seu trabalho. Nossa vida não para, não tem monotonia."