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string(3886) "A empresária de Palmas (TO) filmada agredindo um grupo de enfermeiros na Praça dos Três Poderes presta depoimento nesta segunda-feira (11/5), na 5ª Delegacia de Polícia (Área Central de Brasília).
Usando máscara e óculos escuros, ela chegou à delegacia acompanhada dos advogados cerca de 20 minutos antes do horário marcado para o depoimento, às 12h, e não falou com a imprensa.
Ela é acusada de agredir verbalmente participantes de um ato em homenagem às vítimas de covid-19, em 1º de maio, Dia do Trabalhador. Após a confusão, com o auxílio das instituições de enfermagem, alguns manifestantes registraram o boletim de ocorrência relatando as agressões. Desde então, a polícia vem colhendo os depoimentos das vítimas e agressores - dois homens também são acusados da agressão, até mesmo física.
De acordo com a enfermeira e organizadora do ato Ana Catarine Carneiro, 31 anos, a maior parte das testemunhas já foi ouvida e espera a conclusão do inquérito sem impunidade. “Eu desejo muito que não fique impune. Não por vingança, mas pela democracia. Nós tínhamos o direito de falar, de nos manifestar. Aquelas agressões foram muito simbólicas, porque retrataram o que muitas vezes nós passamos durante os atendimentos. Espero que não fique impune e sirva de exemplo para demonstrar que não está tudo bem ofender as pessoas, os profissionais e ficar ileso”,disse.
Para a enfermeira Bárbara Braga, que também participou do ato e recebeu uma ameaça de agressão de um dos apoiadores do presidente, outros agressores ainda precisam ser identificados.
“Eu prestei depoimento na delegacia na sexta-feira (8/05) e entreguei todos os vídeos que registravam outros agressores. Existem outras mulheres que nos chamaram de genocidas, que diziam que estávamos junto com os governadores para matar as pessoas. Eu espero que da mesma forma como eles vêm a público e colocam a cara para criar fake news, como a história dos jalecos, eles se retratem, porque nós estamos até agora sem entender o que motivou toda a agressão”, reclamou.
De acordo com Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal (Coren-DF), até o momento 11 enfermeiros entraram com queixas contra os agressores na Polícia Civil de forma individual e o próprio conselho registrou a denúncia no Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).
“Amanhã é comemorado o Dia Internacional de Enfermagem, e ano passado a ONU já havia reconhecido que este ano teríamos a semana da enfermagem. É relevante olharmos para o momento em que isso está acontecendo, em meio à pandemia, e com nossos profissionais na linha de frente mesmo tendo, em consequência disso, cada dia mais enfermeiros infectados. Nossa profissão enfrenta agressões todos os dias como as que apareceram nos vídeos, e isso não é aceitável”, ponderou o presidente do Coren-DF, Marcos Wesley,.
Enfermeiras que participaram do ato simbólico comentaram, em live no domingo (3/5), sobre as agressões sofridas por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PSL).
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A empresária mora em Palmas e foi denunciada à polícia pelo Conselho de Enfermagem do DF após agredir verbalmente enfermeiras durante ato de homenagem às vítimas de COVID-19
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Usando máscara e óculos escuros, ela chegou à delegacia acompanhada dos advogados cerca de 20 minutos antes do horário marcado para o depoimento, às 12h, e não falou com a imprensa.
Ela é acusada de agredir verbalmente participantes de um ato em homenagem às vítimas de covid-19, em 1º de maio, Dia do Trabalhador. Após a confusão, com o auxílio das instituições de enfermagem, alguns manifestantes registraram o boletim de ocorrência relatando as agressões. Desde então, a polícia vem colhendo os depoimentos das vítimas e agressores - dois homens também são acusados da agressão, até mesmo física.
De acordo com a enfermeira e organizadora do ato Ana Catarine Carneiro, 31 anos, a maior parte das testemunhas já foi ouvida e espera a conclusão do inquérito sem impunidade. “Eu desejo muito que não fique impune. Não por vingança, mas pela democracia. Nós tínhamos o direito de falar, de nos manifestar. Aquelas agressões foram muito simbólicas, porque retrataram o que muitas vezes nós passamos durante os atendimentos. Espero que não fique impune e sirva de exemplo para demonstrar que não está tudo bem ofender as pessoas, os profissionais e ficar ileso”,disse.
Para a enfermeira Bárbara Braga, que também participou do ato e recebeu uma ameaça de agressão de um dos apoiadores do presidente, outros agressores ainda precisam ser identificados.
“Eu prestei depoimento na delegacia na sexta-feira (8/05) e entreguei todos os vídeos que registravam outros agressores. Existem outras mulheres que nos chamaram de genocidas, que diziam que estávamos junto com os governadores para matar as pessoas. Eu espero que da mesma forma como eles vêm a público e colocam a cara para criar fake news, como a história dos jalecos, eles se retratem, porque nós estamos até agora sem entender o que motivou toda a agressão”, reclamou.
De acordo com Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal (Coren-DF), até o momento 11 enfermeiros entraram com queixas contra os agressores na Polícia Civil de forma individual e o próprio conselho registrou a denúncia no Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).
“Amanhã é comemorado o Dia Internacional de Enfermagem, e ano passado a ONU já havia reconhecido que este ano teríamos a semana da enfermagem. É relevante olharmos para o momento em que isso está acontecendo, em meio à pandemia, e com nossos profissionais na linha de frente mesmo tendo, em consequência disso, cada dia mais enfermeiros infectados. Nossa profissão enfrenta agressões todos os dias como as que apareceram nos vídeos, e isso não é aceitável”, ponderou o presidente do Coren-DF, Marcos Wesley,.
Enfermeiras que participaram do ato simbólico comentaram, em live no domingo (3/5), sobre as agressões sofridas por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PSL).