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MACEIÓ, AL (UOL/FOLHAPRESS) - Equipes de saúde indígena do Ministério da Saúde estão em campo apurando a informação repassada pelo Condisi (Conselho Distrital de Saúde Indígena) Ianomâmi e Ie'kuana de que nove crianças morreram nos últimos dias vítimas da Covid-19. As mortes teriam ocorrido em duas comunidades da Terra Indígena Ianomâmi, que fica na região oeste de Roraima.
Segundo ofício enviado na terça-feira (26) ao ministério - assinado pelo presidente do Consimi, Júnior Hekurari Yanomami -, as crianças que morreram apresentaram febre alta e cansaço. De acordo com o relato, haveria um surto da doença na região e ainda haveria ao menos mais 25 crianças infectadas nas comunidades.
No pedido, o conselho pede o envio de profissionais de saúde para ajudar no apoio aos indígenas locais.
Ao portal UOL, Júnior Yanomami afirmou que a situação em toda a Terra Indígena é preocupante e que falta assistência aos moradores.
"Hoje, o coronavírus está espalhado para todas as comunidades ianomâmis. Onde não tinha, chegou. Há muitas pessoas doentes e com os mesmos sintomas das crianças que morreram. Eles estão pedindo socorro, um atendimento. Nessas comunidades, estão sem equipe de profissionais, sem uma assistência de saúde há mais de 60 dias", disse ele.
Em nota enviada pelo Ministério da Saúde, a Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena) confirma que recebeu o ofício do Condisi e já está verificando com o DSEI (Distrito Sanitário Especial indígena) Ianomâmi "a veracidade das informações."
"O DSEI encaminhou uma equipe aos locais para averiguar a situação, mas ressalta que, até o momento, os óbitos não foram confirmados para Covid-19. A pasta esclarece ainda que, todos os óbitos em área indígena com suspeita de Covid-19 são investigados", diz.
Para investigar os óbitos, o ministério explica que adota critérios de vigilância epidemiológica estabelecidos pelo Ministério da Saúde, como teste RT-PCR ou teste rápido para Covid-19; ou, para caso suspeito, o histórico de contato próximo ou domiciliar com caso confirmado laboratorialmente para Covid-19, que apresente febre ou pelo menos um dos sinais ou sintomas nos últimos 14 dias após o contato.
Segundo o painel da Sesai, 10 ianomâmis tiveram morte confirmada por coronavírus desde início da pandemia.
Na etnia, foram 1.256 casos confirmados de Covid-19. Ao todo, a Sesai informa que 541 índios já morreram no país pela doença.
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Segundo ofício enviado na terça-feira (26) ao ministério - assinado pelo presidente do Consimi, Júnior Hekurari Yanomami -, as crianças que morreram apresentaram febre alta e cansaço. De acordo com o relato, haveria um surto da doença na região e ainda haveria ao menos mais 25 crianças infectadas nas comunidades.
No pedido, o conselho pede o envio de profissionais de saúde para ajudar no apoio aos indígenas locais.
Ao portal UOL, Júnior Yanomami afirmou que a situação em toda a Terra Indígena é preocupante e que falta assistência aos moradores.
"Hoje, o coronavírus está espalhado para todas as comunidades ianomâmis. Onde não tinha, chegou. Há muitas pessoas doentes e com os mesmos sintomas das crianças que morreram. Eles estão pedindo socorro, um atendimento. Nessas comunidades, estão sem equipe de profissionais, sem uma assistência de saúde há mais de 60 dias", disse ele.
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"O DSEI encaminhou uma equipe aos locais para averiguar a situação, mas ressalta que, até o momento, os óbitos não foram confirmados para Covid-19. A pasta esclarece ainda que, todos os óbitos em área indígena com suspeita de Covid-19 são investigados", diz.
Para investigar os óbitos, o ministério explica que adota critérios de vigilância epidemiológica estabelecidos pelo Ministério da Saúde, como teste RT-PCR ou teste rápido para Covid-19; ou, para caso suspeito, o histórico de contato próximo ou domiciliar com caso confirmado laboratorialmente para Covid-19, que apresente febre ou pelo menos um dos sinais ou sintomas nos últimos 14 dias após o contato.
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