DESTRUIÇÃO EM BRASÍLIA

A obra "As Mulatas", do pintor Di Cavalcanti, faz parte do prejuízo deixado por vândalos bolsonaristas, que realizaram atos de terrorismo na Praça dos Três poderes em Brasília, na tarde deste domingo (8). A tela foi pintada em 1962 e estava exposta em um dos salões do Palácio do Planalto. Não foi divulgado quanto a obra está avaliada, mas outro quadro do artista foi vendido por mais de R$ 20 milhões em 2019.

E os prejuízos causados durante a invasão não param por aí. Além de vitrines, vidraças e janelas dos prédios dos Três Poderes, imagens nas redes sociais mostram diversos itens históricos e raros vandalizados. Alguns foram usados como uma espécie de "troféu".

Veja lista de itens que foram atacados:

A tela "As Mulatas", do pintor Di Cavalcanti, que fica no terceiro andar do Planalto;
Brasão da República que fica no plenário do STF;
Cadeiras dos ministros do STF;
Porta do armário das togas do ministro do STF Alexandre de Moares;
Objetos e móveis da sala da primeira-dama, Janja da Silva;
Galeria de fotos dos presidentes da República que fica no Planalto;
Escultura “A bailarina”, de Victor Brecheret, foi furtada;
Exemplar original da constituição federal;
Diversos outros quadros ainda não identificados
brasão da República que fica no plenário do STF
cadeiras dos ministros do STF
Porta do armário das togas do ministro do STF Alexandre de Moares
Vitral da artista plástica Marianne Peretti no Congresso Nacional
Vitrines do Congresso e do Planalto que exibiam objetos históricos
Vidraças do STF (foram pichadas)
Janelas do Congresso, do STF e do Planalto
Mesas e armários dos prédios
Diversos eletrônicos, como televisões, computadores e impressoras