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Presidência descarta hipótese de fechamento de fronteira com Venezuela

29/08/2018 00h00 - Atualizado em 21/03/2019 12h37 por Admin


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Agência Brasil
Hoje em Dia

A Presidência da República informou nesta quarta-feira (29) que o governo não pretende limitar o ingresso de venezuelanos, por Roraima, a partir da distribuição de senhas. Também negou a possibilidade de fechamento da fronteira com a Venezuela, como defendem algumas autoridades de Roraima. A alternativa de distribuição de senhas foi cogitada pelo presidente Michel Temer em entrevista hoje à Rádio Jornal, de Pernambuco.

Em nota, a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República informou que o mecanismo das senhas "visa a aprimorar um processo de atendimento humanitário em Roraima, o que não pode ser confundido, em hipótese alguma, com fechamento à entrada de venezuelanos no Brasil".

Pela manhã, Temer mencionou a possibilidade de adotar o uso de senhas para organizar a entrada de venezuelanos no Brasil. Segundo ele, a medida teria como objetivo estruturar a situação em Roraima.

Pelas estimativas oficiais, de 800 a 700 imigrantes venezuelanos entram no Brasil por Roraima todos os dias.

O comunicado da Presidência da República informa ainda que o governo ao promover a interiorização dos venezuelanos busca "melhorar os mecanismos de controle" para que se tornem "mais eficientes no atendimento aos refugiados". Porém, ressalta que há uma preocupação também de "preservar as estruturas de atenção às famílias brasileiras".

Íntegra da Nota à imprensa

“O governo federal esclarece que a “possibilidade de distribuição de senhas” a que o presidente da República, Michel Temer, referiu-se na entrevista à Rádio Jornal de Pernambuco, nesta quarta-feira (29), visa a aprimorar um processo de atendimento humanitário em Roraima, o que não pode ser confundido, em hipótese alguma, com fechamento à entrada de venezuelanos no Brasil.

Uma vez que o presidente determinou que se intensificasse a interiorização, impõe-se melhorar os mecanismos de controle, torná-los ainda mais eficientes no atendimento aos refugiados e, ao mesmo tempo, preservar as estruturas de atenção às famílias brasileiras.