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O aumento do uso de plásticos e descartáveis, como máscaras e luvas, durante a pandemia é uma ameaça a rios e oceanos. Pela primeira vez, um estudo projeta a magnitude e os possíveis impactos desse problema ambiental.
A estimativa de cientistas da Universidade da Califórnia em San Diego, nos Estados Unidos, e da Universidade de Nanjing, na China, é de que, em decorrência da crise sanitária, mais de 8 milhões de toneladas de resíduos plásticos foram gerados globalmente, com mais de 25 mil toneladas entrando no oceano global.
Dentro de três a quatro anos, uma porção significativa desses detritos plásticos oceânicos deverá chegar às praias ou ao fundo do mar, estima a equipe de investigadores. Uma porção menor irá para o oceano aberto, eventualmente para ficar presa nos centros das bacias oceânicas ou giros subtropicais, que podem se tornar manchas de lixo e uma zona de acumulação de plástico no Oceano Ártico.
Foram avaliados dados do início da pandemia até agosto de 2021, e os pesquisadores descobriram que a maior parte do lixo plástico global que entra no oceano vem da Ásia, com os resíduos hospitalares representando a maior parte do descarte terrestre.
"Quando começamos a fazer as contas, ficamos surpresos ao descobrir que a quantidade de resíduos médicos era substancialmente maior do que a quantidade de resíduos de indivíduos e muitos deles vinham de países asiáticos, embora não seja onde ocorreu a maior parte dos casos de covid", conta, em comunicado, Amina Schartup, coautora do artigo, publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.
Para combater o influxo de resíduos plásticos nos oceanos, os autores defendem uma melhor gestão dos resíduos médicos principalmente nos países em desenvolvimento, além de uma conscientização pública global sobre o impacto ambiental dos equipamentos de proteção individual (EPI) e de outros plásticos.
Avanços em tecnologias para coleta, classificação, tratamento e reciclagem de resíduos plásticos, e desenvolvimento de materiais mais ecológicos também são defendidos pela equipe. "Na verdade, o plástico relacionado à COVID-19 é apenas uma parte de um problema maior que enfrentamos no século 21: resíduos de plástico. Resolver isso requer muita renovação técnica, transição da economia e mudança de estilo de vida", afirma Yanxu Zhang, também autor do estudo.
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A estimativa de cientistas da Universidade da Califórnia em San Diego, nos Estados Unidos, e da Universidade de Nanjing, na China, é de que, em decorrência da crise sanitária, mais de 8 milhões de toneladas de resíduos plásticos foram gerados globalmente, com mais de 25 mil toneladas entrando no oceano global.
Dentro de três a quatro anos, uma porção significativa desses detritos plásticos oceânicos deverá chegar às praias ou ao fundo do mar, estima a equipe de investigadores. Uma porção menor irá para o oceano aberto, eventualmente para ficar presa nos centros das bacias oceânicas ou giros subtropicais, que podem se tornar manchas de lixo e uma zona de acumulação de plástico no Oceano Ártico.
Foram avaliados dados do início da pandemia até agosto de 2021, e os pesquisadores descobriram que a maior parte do lixo plástico global que entra no oceano vem da Ásia, com os resíduos hospitalares representando a maior parte do descarte terrestre.
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