POLÊMICA
 
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi alvo de críticas em uma missa realizada em Erechim, no Rio Grande do Sul.


O comentário refere-se à motociata liderada pelo chefe do Executivo em 23 de maio no Rio de Janeiro. 


“Esse homem não tem lágrimas. São quase 500 mil mortos ele faz essa besteira de andar em praças públicas e nas ruas, dando este contra-testemunho”, afirmou o padre. 


“Desculpe que eu fique bravo, mas temos que dizer, alguém tem que profetizar. Que vergonha para o Brasil. E depois vem dizer: Pátria, Deus e família acima de tudo? Se isso estivesse acima de tudo, ele teria vergonha na cara e usaria máscara. Rezemos também pela conversão dele”, emendou o religioso. 


No ato em questão, Bolsonaro provocou aglomeração durante um passeio de moto na capital carioca em meio a uma multidão de motociclistas vindos de várias partes do país.


O trajeto compreendeu cerca de 60 quilômetros, entre a Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade, e o Aterro do Flamengo, na Zona Sul. O mandatário cumprimentou as pessoas sem máscara, tocou e conversou com diversos apoiadores, também sem máscara, na contramão das orientações das autoridades diante da pandemia de COVID-19.


Nesse sábado (12/6), o presidente repetiu o evento em São Paulo, com a presença de milhares de motociclistas. A motociata durou cerca de quatro horas. O percurso, que incluiu um bate-volta a Jundiaí, foi de cerca de 130 km.