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A expectativa é que 1,6 milhão de doses do imunizante cheguem ao Brasil neste trimestre e 6 milhões no segundo trimestre. Dos 10.672.800 de doses alocadas para o país no primeiro semestre, cerca de 3 milhões serão adiadas para o segundo semestre, de acordo com documento publicado no começo do mês. O acordo do Brasil na Covax prevê 42,5 milhões de doses até o fim de 2021.
O departamento responsável pela avaliação e regulação das vacinas aprovou tanto a versão produzida pela AstraZeneca-SKBio na Coreia (que virá para o Brasil) quanto a produzida pelo Instituto Serum, na Índia.
Além de destravar a distribuição pela Covax de 336 milhões de doses da AstraZeneca para 145 países, a inclusão do produto na EUL também beneficia países menos desenvolvidos, que não tem uma agência regulatória estruturada e podem tomar sua decisão com base no parecer da entidade. A Covax também deve entregar 1,2 milhão de doses da Pfizer/BioNTech (incluída na EUL em dezembro) neste semestre.
"Países sem acesso a vacinas até o momento finalmente poderão imunizar seus profissionais de saúde e populações em risco", disse a brasileira Mariângela Simão, subdiretora-geral da OMS para Acesso a Medicamentos. O órgão avaliou dados de qualidade, segurança e eficácia da vacina de Oxford e planos de gestão de risco e adequação das cadeias de refrigeração.
Na semana passada, o órgão consultivo que orienta a OMS (Sage) recomendou o uso do imunizante em todas as faixas etárias a partir dos 18 anos de idade.
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