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O tema foi abordado hoje (11) pelo secretário de Pesquisa e Formação Científica do MCTI, Marcelo Morales, no programa Repórter Nacional, da Rádio Nacional; e pelo ministro da pasta, Paulo Alvim, ontem (10), no programa A Voz do Brasil, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
“A gente, às vezes, pensa só na pesca quando pensamos no oceano. Há outros impactos [do ponto de vista econômico], além da pesca, que podem significar muito na área de mineração e de energia. Temos uma perspectiva de geração de energia fotovoltaica offshore que vai se desdobrar na produção de hidrogênio”, disse o ministro referindo-se à intenção brasileira de produzir, a partir de fontes renováveis de energia, o chamado hidrogênio verde – combustível que tem despertado muito interesse de outros países.
Alvim acrescentou que, só no Ceará, o potencial energético da geração de energia eólica para a produção de hidrogênio pode ter o “impacto de algumas Itaipus”, em termos de potencial energético a ser gerado.
“O oceano é o novo desafio, inclusive para oportunidades. Pode ser um novo celeiro de oferta de alimentos, minerais e energia”, completou.
Cultura Oceânica
Na entrevista concedida hoje ao Repórter Nacional, o secretário Morales destacou as ações do governo para a implementação de iniciativas desenvolvidas pela Unesco no âmbito do programa Cultura Oceânica para Todos.
“Temos de ter consciência da importância dos oceanos na vida; e da humanidade para a saúde dos oceanos. Há, nesse organismo [o oceano] importante de controle da temperatura terrestre, moléculas a serem descobertas e economias sustentáveis a serem desenvolvidas”, disse o secretário, ao justificar a iniciativa de levar o tema para ser debatido em escolas e municípios do país.
“Com a ajuda da Unesco e da ONU, temos de desenvolver estratégias para divulgarmos a importância dos oceanos, de forma a conscientizar as crianças em nossas escolas. Essa estratégia é montada com voluntários e agentes públicos de várias esferas”, acrescentou.
Segundo o secretário, há cerca de 430 escolas participando do projeto, em 16 países. “No Brasil são 33 escolas envolvidas na consciência azul. Ontem mesmo discutimos com 14 países questões relativas a como contribuir para que essa consciência chegue nas escolas”, disse, referindo-se à rede Escolas Azuis do Atlântico, que se reuniu em Santos (SP).
Diálogos
O encontro é uma das atividades programadas para o evento Diálogos da Cultura Oceânica. Os participantes trocam experiências sobre os dois anos e meio de criação da rede, que já conta com 99 mil estudantes.
Na entrevista, o secretário disse que há, no Brasil, muitas pesquisas voltadas a identificar formas de exploração sustentável de riquezas marítimas, bem como da influência dos oceanos no clima do planeta.
“Quando conhecemos a importância do oceano, nós cuidamos dele de forma mais contundente. Nesse sentido, a poluição jogada no mar - como plásticos e microplásticos - está sendo estudada também por pesquisadores brasileiros, para que não tenhamos um retorno com impacto negativo para a humanidade”, disse ele ao informar que a pasta investiu cerca de R$ 165 milhões em pesquisas desse tipo e em programas de monitoramento e mitigação de impactos.
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O tema foi abordado hoje (11) pelo secretário de Pesquisa e Formação Científica do MCTI, Marcelo Morales, no programa Repórter Nacional, da Rádio Nacional; e pelo ministro da pasta, Paulo Alvim, ontem (10), no programa A Voz do Brasil, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
“A gente, às vezes, pensa só na pesca quando pensamos no oceano. Há outros impactos [do ponto de vista econômico], além da pesca, que podem significar muito na área de mineração e de energia. Temos uma perspectiva de geração de energia fotovoltaica offshore que vai se desdobrar na produção de hidrogênio”, disse o ministro referindo-se à intenção brasileira de produzir, a partir de fontes renováveis de energia, o chamado hidrogênio verde – combustível que tem despertado muito interesse de outros países.
Alvim acrescentou que, só no Ceará, o potencial energético da geração de energia eólica para a produção de hidrogênio pode ter o “impacto de algumas Itaipus”, em termos de potencial energético a ser gerado.
“O oceano é o novo desafio, inclusive para oportunidades. Pode ser um novo celeiro de oferta de alimentos, minerais e energia”, completou.
Cultura Oceânica
Na entrevista concedida hoje ao Repórter Nacional, o secretário Morales destacou as ações do governo para a implementação de iniciativas desenvolvidas pela Unesco no âmbito do programa Cultura Oceânica para Todos.
“Temos de ter consciência da importância dos oceanos na vida; e da humanidade para a saúde dos oceanos. Há, nesse organismo [o oceano] importante de controle da temperatura terrestre, moléculas a serem descobertas e economias sustentáveis a serem desenvolvidas”, disse o secretário, ao justificar a iniciativa de levar o tema para ser debatido em escolas e municípios do país.
“Com a ajuda da Unesco e da ONU, temos de desenvolver estratégias para divulgarmos a importância dos oceanos, de forma a conscientizar as crianças em nossas escolas. Essa estratégia é montada com voluntários e agentes públicos de várias esferas”, acrescentou.
Segundo o secretário, há cerca de 430 escolas participando do projeto, em 16 países. “No Brasil são 33 escolas envolvidas na consciência azul. Ontem mesmo discutimos com 14 países questões relativas a como contribuir para que essa consciência chegue nas escolas”, disse, referindo-se à rede Escolas Azuis do Atlântico, que se reuniu em Santos (SP).
Diálogos
O encontro é uma das atividades programadas para o evento Diálogos da Cultura Oceânica. Os participantes trocam experiências sobre os dois anos e meio de criação da rede, que já conta com 99 mil estudantes.
Na entrevista, o secretário disse que há, no Brasil, muitas pesquisas voltadas a identificar formas de exploração sustentável de riquezas marítimas, bem como da influência dos oceanos no clima do planeta.
“Quando conhecemos a importância do oceano, nós cuidamos dele de forma mais contundente. Nesse sentido, a poluição jogada no mar - como plásticos e microplásticos - está sendo estudada também por pesquisadores brasileiros, para que não tenhamos um retorno com impacto negativo para a humanidade”, disse ele ao informar que a pasta investiu cerca de R$ 165 milhões em pesquisas desse tipo e em programas de monitoramento e mitigação de impactos.