array(31) {
["id"]=>
int(170913)
["title"]=>
string(61) "Mulher trans consegue na Justiça registro como mãe de bebê"
["content"]=>
string(3357) "DIREITO
Uma mulher trans conseguiu registrar seu nome como mãe na certidão de nascimento de um bebê 5 meses após o oficial do cartório se recusar a preencher corretamente.
Pandora Rue Martins Barbosa procurou o Núcleo de Assistência Jurídica de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos (NDH) da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), e teve o registro civil do filho assegurado judicialmente.
O motivo alegado pelo oficial do cartório para a negativa foi o fato de Kyan Eric Torres dos Santos, homem trans e pai do menino, ter sido o parturiente da criança. Indignados, ambos procuraram a DPDF logo após o fato.
O NDH entrou com um ofício para que o cartório incluísse o nome da mãe no documento da criança e o Kyan como o genitor parturiente. O pedido foi ignorado e, desta forma, o núcleo entrou com uma ação judicial.
O caso foi parar no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) e a juíza de Direito Luciana Maria Pimentel Garcia deu parecer favorável aos dois. Na decisão, a magistrada destacou que Kyan e Pandora haviam retificado seus registros civis para refletir as respectivas identidades de gênero e que não haveria empecilho para que a paternidade e a maternidade fossem reconhecidas diretamente na esfera registral.
Tiago Kalkmann, defensor público que atendeu o casal, apontou a necessidade de que as normas sobre casais transexuais avancem. Segundo ele, embora o caso seja singular, revela a necessidade de que a parentalidade de pessoas trans seja tratada por normas mais claras e diretas.
De acordo com o defensor público-geral, Celestino Chupel, nenhuma pessoa deve ter sua identidade negada, especialmente em um momento tão sensível quanto o reconhecimento da maternidade. Ele ressaltou que a DPDF atua para assegurar que os direitos fundamentais sejam respeitados, independentemente da identidade de gênero.
Kyan, pai do bebê, contou que sentiu um alívio ao ter os direitos respeitados e reconhecidos e ao ver que as ações do cartório e as do hospital foram consideradas errôneas. Ele ressaltou que a Justiça viu que o pedido era fundado em laços biológicos, afetivos e legais e que a vontade de registrar civilmente a família constituída era legítima.
"
["author"]=>
string(19) "Correio Braziliense"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(627408)
["filename"]=>
string(23) "defensoriabrasilia.jpeg"
["size"]=>
string(6) "241287"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(0) ""
}
["image_caption"]=>
string(142) "Pandora procurou a Defensoria Pública do Distrito Federal para garantir o seu direito na certidão de nascimento /crédito: Divulgação/DPDF"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(224) "Após o oficial do cartório se recusar a preencher corretamente a certidão de nascimento, Pandora Rue Martins Barbosa procurou a Defensoria Pública e teve o registro assegurado judicialmente
"
["author_slug"]=>
string(19) "correio-braziliense"
["views"]=>
int(60)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(58) "mulher-trans-consegue-na-justica-registro-como-mae-de-bebe"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(460)
["name"]=>
string(6) "Brasil"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(0) ""
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(6) "brasil"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(460)
["name"]=>
string(6) "Brasil"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(0) ""
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(6) "brasil"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2025-06-06 09:03:15.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2025-06-06 09:03:15.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2025-06-06T09:00:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(24) "/defensoriabrasilia.jpeg"
}
DIREITO
Uma mulher trans conseguiu registrar seu nome como mãe na certidão de nascimento de um bebê 5 meses após o oficial do cartório se recusar a preencher corretamente.
Pandora Rue Martins Barbosa procurou o Núcleo de Assistência Jurídica de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos (NDH) da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), e teve o registro civil do filho assegurado judicialmente.
O motivo alegado pelo oficial do cartório para a negativa foi o fato de Kyan Eric Torres dos Santos, homem trans e pai do menino, ter sido o parturiente da criança. Indignados, ambos procuraram a DPDF logo após o fato.
O NDH entrou com um ofício para que o cartório incluísse o nome da mãe no documento da criança e o Kyan como o genitor parturiente. O pedido foi ignorado e, desta forma, o núcleo entrou com uma ação judicial.
O caso foi parar no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) e a juíza de Direito Luciana Maria Pimentel Garcia deu parecer favorável aos dois. Na decisão, a magistrada destacou que Kyan e Pandora haviam retificado seus registros civis para refletir as respectivas identidades de gênero e que não haveria empecilho para que a paternidade e a maternidade fossem reconhecidas diretamente na esfera registral.
Tiago Kalkmann, defensor público que atendeu o casal, apontou a necessidade de que as normas sobre casais transexuais avancem. Segundo ele, embora o caso seja singular, revela a necessidade de que a parentalidade de pessoas trans seja tratada por normas mais claras e diretas.
De acordo com o defensor público-geral, Celestino Chupel, nenhuma pessoa deve ter sua identidade negada, especialmente em um momento tão sensível quanto o reconhecimento da maternidade. Ele ressaltou que a DPDF atua para assegurar que os direitos fundamentais sejam respeitados, independentemente da identidade de gênero.
Kyan, pai do bebê, contou que sentiu um alívio ao ter os direitos respeitados e reconhecidos e ao ver que as ações do cartório e as do hospital foram consideradas errôneas. Ele ressaltou que a Justiça viu que o pedido era fundado em laços biológicos, afetivos e legais e que a vontade de registrar civilmente a família constituída era legítima.