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O MPF quer informações sobre os protocolos do IML e garanta o protocolo de identificação de vítimas de desastres (DVI) e o Protocolo de Minnesota. A manifestação é do procurador da República Júlio José Araújo Júnior.
O MPF solicita seja garantida a observância de quesitos mínimos nos laudos necroscópicos, principalmente os seguintes:
1. Descrição completa das lesões externas;
2. Descrição completa das lesões internas;
3. Identificação dos projéteis nos corpos e extração para encaminhamento pericial;
4. Exame radiográfico dos polibaleados;
5. Croqui com lesão dos corpos;
6. Fotografia de todas as lesões encontradas nos cadáveres;
7. Fotografia das características individualizantes; e
8. Item de discussão contendo trajetória dos projetis e distância dos disparos.
Operação mais letal da história do Rio de Janeiro
A Defensoria Pública do Rio de Janeiro informou que o número de mortos na megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha, na zona norte da capital, está em 132. Segundo o órgão, são 128 de suspeitos e outros quatro dos policiais.
Apesar disso, o número oficial do governo do estado está em 58, de acordo com o governador Cláudio Castro. São 54 de suspeitos e quatro policiais.
Na manhã desta quarta-feira (29). moradores encontraram 72 corpos na área de mata da Penha, Zona Norte do Rio, depois da megaoperação dessa terça-feira (28). Eles foram levados para a Praça São Lucas, na Estrada José Rucas, que é uma das principais da região, para facilitar o reconhecimento por parentes.
A ONG Anjos da Liberdade, que acompanhou moradores levando os corpos de mortos da área de mata do Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio, afirmou que alguns tinham marcas de tiros na nuca e facadas. A informação foi revelada pela fundadora, a advogada Flávia Froes, à CBN.
A advogada afirma as suspeitas é que foram 'mortes suspeitas praticadas pelo Estado'. Segundo ela, as marcas foram fotografadas para cumprimento do protocolo da ONU de investigação de mortes potencialmente ilícitas.
Além disso, ela conta que a ONG entrou com uma medida cautelar na Comissão Interamericana de Direitos Humanos 'pedindo a presença de investigadores internacionais para acompanhar' o caso.
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Operação mais letal da história do Rio de Janeiro
A Defensoria Pública do Rio de Janeiro informou que o número de mortos na megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha, na zona norte da capital, está em 132. Segundo o órgão, são 128 de suspeitos e outros quatro dos policiais.
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Na manhã desta quarta-feira (29). moradores encontraram 72 corpos na área de mata da Penha, Zona Norte do Rio, depois da megaoperação dessa terça-feira (28). Eles foram levados para a Praça São Lucas, na Estrada José Rucas, que é uma das principais da região, para facilitar o reconhecimento por parentes.
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A advogada afirma as suspeitas é que foram 'mortes suspeitas praticadas pelo Estado'. Segundo ela, as marcas foram fotografadas para cumprimento do protocolo da ONU de investigação de mortes potencialmente ilícitas.
Além disso, ela conta que a ONG entrou com uma medida cautelar na Comissão Interamericana de Direitos Humanos 'pedindo a presença de investigadores internacionais para acompanhar' o caso.