array(31) {
["id"]=>
int(131071)
["title"]=>
string(72) "Montanhista que escalou Everest usou racismo estrutural como motivação"
["content"]=>
string(3244) "A montanhista e empreendedora social Aretha Duarte disse que usou o preconceito e racismo estrutural que sentiu como moradora da periferia de Campinas (SP) como motivação enquanto escalava o Monte Everest, no Nepal, sendo a primeira negra e latino-americana a chegar ao pico, localizado 8 848,86 metros acima do nível do mar.
“Existiu sim um racismo estrutural e por causa disso eu ficava cada vez mais motivada a escalar essa montanha [Everest], no sentido de se tornar uma representação, no sentido de não ter sido apenas a primeira, mas que seja a primeira de muitas”, disse Aretha. A montanhista também deseja um maior número de mulheres e de negros montanhistas e escalando montanhas no Brasil e no exterior. “Apesar de todos os esforços eu queria ver cada vez mais mulheres nesses ambientes, ver mais pessoas pretas nesses ambientes”.
Aretha foi a entrevistada desta segunda-feira (5) do programa Sem Censura da TV Brasil e faltou sobre os desafios que enfrentou para chegar ao cume do Monte Everest; seu maior desafio durante a escalada, que foi a saída do campo 4 em direção ao cume; a zona da morte nas escaladas em montanhas de grande altitude; particularidades do Everest, como o turismo, o lixo e acidentes e sobre conscientização ambiental.
A empreendedora social trabalha em uma operadora de montanhismo em Campinas (SP) e começou com o montanhismo há nove anos. Ela conta que, até chegar ao Everest, adquiriu as experiências necessárias de escalada em rocha, escalada em gelo e um excelente condicionamento físico. “Quando eu determinei que ia escalar essa montanha, que foi em março de 2020, eu precisei apenas fazer a manutenção desse condicionamento.” E, é claro, precisou levantar os recursos.
“Minha maior dificuldade pré-escalada foi alcançar o recurso financeiro para essa empreitada. O recurso financeiro para essa montanha é altíssimo para quem tinha R$0 na conta para esse sonho e [a dificuldade] foi justamente ter que trabalhar sete dias por semana na reciclagem de materiais, encontrar horários no dia para treinar seis dias na semana, e horário no dia para trabalhar na Grade6 [operadora de montanhismo de Campinas]”, conta. Ela diz que recolhia aproximadamente 500 quilos de recicláveis por dia, o que fez com que conseguisse, após alguns meses, parte do dinheiro necessário para a expedição.
Aretha diz que voltou do Everest com uma mentalidade mais resiliente, mais forte, pronta para contribuir para o próximo. Além do Everest, Aretha já escalou o Monte Kilimanjaro, na Tanzânia; o Monte Aconcagua, na Argentina; o Monte Elbrus, na Rússia; o Monte Roraima, na Venezuela e o Alpamayo, na Bolívia.
Fonte: brasil.perfil.com
"
["author"]=>
string(6) "Minas1"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(581360)
["filename"]=>
string(74) "montanhista-que-escalou-everest-usou-racismo-estrutural-como-motivacao.jpg"
["size"]=>
string(5) "81236"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(61) "politicaa/iissportes/mmarquivo/iinternas/eixportess/marquivo/"
}
["image_caption"]=>
string(18) "Foto: Divulgação"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(0) ""
["author_slug"]=>
string(6) "minas1"
["views"]=>
int(69)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(70) "montanhista-que-escalou-everest-usou-racismo-estrutural-como-motivacao"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(460)
["name"]=>
string(6) "Brasil"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(0) ""
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(6) "brasil"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(460)
["name"]=>
string(6) "Brasil"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(0) ""
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(6) "brasil"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2021-07-06 16:13:40.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2021-07-06 16:13:40.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2021-07-06T16:20:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(135) "politicaa/iissportes/mmarquivo/iinternas/eixportess/marquivo/montanhista-que-escalou-everest-usou-racismo-estrutural-como-motivacao.jpg"
}
A montanhista e empreendedora social Aretha Duarte disse que usou o preconceito e racismo estrutural que sentiu como moradora da periferia de Campinas (SP) como motivação enquanto escalava o Monte Everest, no Nepal, sendo a primeira negra e latino-americana a chegar ao pico, localizado 8 848,86 metros acima do nível do mar.
“Existiu sim um racismo estrutural e por causa disso eu ficava cada vez mais motivada a escalar essa montanha [Everest], no sentido de se tornar uma representação, no sentido de não ter sido apenas a primeira, mas que seja a primeira de muitas”, disse Aretha. A montanhista também deseja um maior número de mulheres e de negros montanhistas e escalando montanhas no Brasil e no exterior. “Apesar de todos os esforços eu queria ver cada vez mais mulheres nesses ambientes, ver mais pessoas pretas nesses ambientes”.
Aretha foi a entrevistada desta segunda-feira (5) do programa Sem Censura da TV Brasil e faltou sobre os desafios que enfrentou para chegar ao cume do Monte Everest; seu maior desafio durante a escalada, que foi a saída do campo 4 em direção ao cume; a zona da morte nas escaladas em montanhas de grande altitude; particularidades do Everest, como o turismo, o lixo e acidentes e sobre conscientização ambiental.
A empreendedora social trabalha em uma operadora de montanhismo em Campinas (SP) e começou com o montanhismo há nove anos. Ela conta que, até chegar ao Everest, adquiriu as experiências necessárias de escalada em rocha, escalada em gelo e um excelente condicionamento físico. “Quando eu determinei que ia escalar essa montanha, que foi em março de 2020, eu precisei apenas fazer a manutenção desse condicionamento.” E, é claro, precisou levantar os recursos.
“Minha maior dificuldade pré-escalada foi alcançar o recurso financeiro para essa empreitada. O recurso financeiro para essa montanha é altíssimo para quem tinha R$0 na conta para esse sonho e [a dificuldade] foi justamente ter que trabalhar sete dias por semana na reciclagem de materiais, encontrar horários no dia para treinar seis dias na semana, e horário no dia para trabalhar na Grade6 [operadora de montanhismo de Campinas]”, conta. Ela diz que recolhia aproximadamente 500 quilos de recicláveis por dia, o que fez com que conseguisse, após alguns meses, parte do dinheiro necessário para a expedição.
Aretha diz que voltou do Everest com uma mentalidade mais resiliente, mais forte, pronta para contribuir para o próximo. Além do Everest, Aretha já escalou o Monte Kilimanjaro, na Tanzânia; o Monte Aconcagua, na Argentina; o Monte Elbrus, na Rússia; o Monte Roraima, na Venezuela e o Alpamayo, na Bolívia.
Fonte: brasil.perfil.com