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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Pessoas negras e jovens são a população predominante nas favelas e comunidades urbanas brasileiras, de acordo com dados do Censo Demográfico de 2022 divulgados nesta sexta-feira (8) pelo IBGE.
Mulheres e homens negros de 20 a 24 anos formam o grupo majoritário com pouco mais de 1 milhão de pessoas, que representam 6,5% dos moradores dessas localidades. A representação desse grupo é 1,9% maior dentro das favelas do que fora delas.
Quase 73% da população das favelas é composta por pessoas negras, classificadas como pretas ou pardas, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Do total, 56% são pardas.
No Brasil, as pessoas autodeclaradas negras representam 55,5% da população.
Até os 69 anos, a população negra tem representatividade maior na favela do que fora dela, de 70% nas comunidades contra 52% fora delas.
Só 2 a cada 5 vagas de cotas para juiz negro são preenchidaJá entre brancos, ocorre o contrário. Enquanto a representação populacional desse grupo é de 26,6% nessas concentrações urbanas vulneráveis, no restante do território ela é de 43,3%.
A partir do total de cada grupo populacional por raça e faixa etária dentro e fora das comunidades, a reportagem analisou a representatividade em termos percentuais, comparando a participação nas favelas com o total do território brasileiro.
À frente de construtora que fatura R$ 50 milhões, CEO negra lida com racismo
Mulheres negras são maioria frente a homens negros, somando mais de 6 milhões frente a 5,8 milhões de homens. Dos primeiros cinco grupos com maior presença em favelas e comunidades, por idade e gênero, mulheres de 20 a 29 e de 35 a 39 anos estão no topo, totalizando de 1,5 milhão.
Nos municípios de São Paulo e Rio de Janeiro, que abrigam as duas maiores populações de favelas e comunidades urbanas do país, o padrão de distribuição por cor e raça segue a mesma lógica do cenário nacional.
Empreendedor negro ganha 32% menos e desigualdade desafia novo governo
Em São Paulo, com 3,6 milhões de habitantes em favelas, jovens de 15 a 24 anos representam cerca de 12% da população dessas áreas. Em terceiro lugar estão as crianças de 5 a 9 anos, com 5,7%, seguidas pelos jovens de 25 a 29 anos, com 5,17%.
No Rio de Janeiro, jovens negros, entre 20 a 29 anos, ocupam as duas primeiras posições, com uma soma de 12,67% de todos os moradores. Em terceiro lugar estão os adultos de 30 a 34 e de 35 a 39 anos, com 5,84% e 5,63%, respectivamente.
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Mulheres e homens negros de 20 a 24 anos formam o grupo majoritário com pouco mais de 1 milhão de pessoas, que representam 6,5% dos moradores dessas localidades. A representação desse grupo é 1,9% maior dentro das favelas do que fora delas.
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No Brasil, as pessoas autodeclaradas negras representam 55,5% da população.
Até os 69 anos, a população negra tem representatividade maior na favela do que fora dela, de 70% nas comunidades contra 52% fora delas.
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A partir do total de cada grupo populacional por raça e faixa etária dentro e fora das comunidades, a reportagem analisou a representatividade em termos percentuais, comparando a participação nas favelas com o total do território brasileiro.
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Mulheres negras são maioria frente a homens negros, somando mais de 6 milhões frente a 5,8 milhões de homens. Dos primeiros cinco grupos com maior presença em favelas e comunidades, por idade e gênero, mulheres de 20 a 29 e de 35 a 39 anos estão no topo, totalizando de 1,5 milhão.
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Empreendedor negro ganha 32% menos e desigualdade desafia novo governo
Em São Paulo, com 3,6 milhões de habitantes em favelas, jovens de 15 a 24 anos representam cerca de 12% da população dessas áreas. Em terceiro lugar estão as crianças de 5 a 9 anos, com 5,7%, seguidas pelos jovens de 25 a 29 anos, com 5,17%.
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