Sara Ajlyakin é síria e vive no Brasil há quatro anos. Socióloga e ativista, saiu de seu país por conta da guerra e mora em São Paulo desde então; estava indo para a casa, no último sábado (31), logo após almoçar com amigos, quando, ao passar pela avenida Paulista, em frente ao Masp, foi agredida por pessoas que faziam manifestação em apoio ao golpe de 64; “Eles me atacaram, me jogaram no chão, puxaram meu cabelo, me bateram na cara, cuspiram em min, chamaram Marielle de vagabunda. Uma mulher tentou tirar minha roupa, falando que roupa vermelha na avenida paulista não pode. Eu adoro vermelho. Nem sabia do ato antes de sair da casa", desabafou