Fotógrafo visitou invasão e registrou a precariedade das instalações

FOLHA DE SÃO PAULO

UOL

O fotógrafo Plínio Hokama Angeli entrou no edifício Wilton Paes de Almeida, que desabou após incêndio na terça (1º), em março e abril de 2015.

As imagens abaixo são resultado dessas visitas e mostram os danos já visíveis nas paredes e nas moradias improvisadas no local. As habitações eram delimitadas por divisórias de madeirite, e em algumas delas havia fogões com botijões de gás e ligações elétricas improvisadas.

Conta o fotógrafo: “Na época já dava para perceber os danos no edifício, em algumas paredes era possível ver marcas de escavações para a retirada da fiação de cobre, efeitos da umidade nas paredes e partes do teto já caídos ou pendurados”.

O morador Ricardo, mais conhecido como Tatuagem, foi quem guiou as visitas de Plínio pelo local. Na terça, o rapaz desapareceu após o edifício desabar enquanto ele era resgatado pelos bombeiros. Uma mulher e seus dois filhos gêmeos também estão desaparecidos.

O documento citava relatórios anteriores do Corpo de Bombeiros e da Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento, afirmando que as instalações elétricas não atendiam às normas técnicas, tendo sido feitas uma série de improvisações, inexistindo equipamentos de prevenção e combate a incêndio.