Um Levantamento realizado pelo Conselho Missionário Indigenista (Cimi) e pelo Greenpeace aponta que ao menos 20 áreas indígenas registram casos de loteamentos ilegais promovidos por grileiros. Segundo reportagem do jornal O Globo, a grilagem se concentra nos estados do Amazonas, Pará, Rondônia, Maranhão e Acre. 


Na Amazônia, quatro das dez terras indígenas mais desmatadas registram casos de loteamentos ilegais. Localizadas no Pará, as áreas de Cachoeira Seca, Apyterewa, Ituna-Itatá e Trincheira Bacajá, são os maiores alvos dos grileiros. 

O território indígena Ituna-Itatá, com 142 mil hectares, é considerado interditado em razão da presença de índios isolados na região, o que eleva o nível de proteção.
 
 Apesar disso, o levantamento feito pelo Greenpeace teria identificado que 94% da terra indígena está registrada por proprietários privados junto ao Cadastro Ambiental Rural (CAR), o que abre a possibilidade da existência de conflitos sobre a posse do local.