Dizemos não à propaganda de turismo sexual. O Maranhão está à disposição, mas não para exploração sexual de mulheres.
Governo de Pernambuco lança campanha contra turismo sexual no estado
29/04/2019 22h40 - Atualizado em 29/04/2019 22h45

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"Pernambuco está à disposição dos turistas. A mulher pernambucana, não!", diz o texto na imagem compartilhada nesta segunda-feira (29).Durante um café da manhã com jornalistas, na última quinta-feira (25), Bolsonaro comentava sobre a imagem de conservador que construiu fora do país, quando afirmou que "o Brasil não pode ser um país do mundo gay, de turismo gay". Completando a declaração, o presidente disse: "quem quiser vir aqui fazer sexo com uma mulher, fique à vontade".A declaração de Bolsonaro - que veio após outra polêmica envolvendo sua interferência direta no cancelamento de uma campanha publicitária, com foco na diversidade, do Banco do Brasil - foi interpretada como apologia o turismo sexual no país.Críticas em outros estadosNa sexta-feira (26), o governo do Maranhão se manifestou contra a declaração de Bolsonaro. Também através de campanha nas redes sociais. "São João chegando e o Maranhão já está de portas abertas a todos os turistas, sem distinção. Mas as portas estão fechadas para a exploração da mulher, que merece respeito sempre, nos quatro cantos do país", diz o anúncio compartilhado pelo governador Flávio Dino (PCdoB-MA), no Twitter.O candidato à presidência da República nas eleições de 2018, Guilherme Boulos (Psol-RS), também rebateu os comentários de Jair Bolsonaro, no Twitter: "Ao destilar toda sua homofobia e dizer que 'o Brasil não pode ser país do mundo gay', Bolsonaro completou: 'Se quiser vir fazer sexo com mulher, fique à vontade'. Mais que machismo, isso é apologia ao turismo sexual. Declaração repulsiva e criminosa", escreveu Boulos.Também através do Twitter, o ex-deputado pelo estado do Rio De Janeiro, Chico Alencar (Psol-RJ), repudiou a declaração de Bolsonaro: "Quem quiser vir ao Brasil 'fazer sexo com uma mulher' (ou com qualquer pessoa), NÃO fique à vontade!!! Aqui, 'não é não' e o consentimento é um valor a ser respeitado, mesmo que o machista e homofóbico presidente da marcha a ré pública não respeite isso!", disse Alencar.Turismo sexualDe acordo com informações divulgadas pelo Ministério do Turismo, no mês de março, em todo o ano são mais de 80 mil denúncias de crimes cometidos contra crianças e adolescentes. Os dados foram um levantamento do Disque 100, número disponibilizado pelo Governo Federal para receber denúncias que envolvam violações de direitos humanos, incluindo exploração sexual.Ainda segundo esses dados, a cada 6 minutos foi registrada uma denúncia, um crescimento de 7,2% em relação ao ano anterior. O Distrito Federal foi a Unidade da Federação com o maior número de denúncias proporcionalmente: 125,4 para cada 100 mil habitantes.DenúnciasAlém do Disque 100, em Pernambuco existe o serviço da Ouvidoria da Mulher: canal de comunicação entre a sociedade e a Secretaria da Mulher para recebimento de denúncias de abusos físicos, psicológicos, emocionais, entre outros. Ligações podem ser feitas através do número 0800-2818187.Também há a Central de Atendimento à Mulher, que recebe denúncias através do número 180.Fonte:diariodepernambuco.com.br
RESPOSTA
Em resposta ao presidente Jair Bolsonaro, o Governo de Pernambuco divulgou, em sua página oficial no Facebook, uma campanha em repúdio à prática de turismo sexual no estado. "Pernambuco está à disposição dos turistas. A mulher pernambucana, não!", diz o texto na imagem compartilhada nesta segunda-feira (29).
Durante um café da manhã com jornalistas, na última quinta-feira (25), Bolsonaro comentava sobre a imagem de conservador que construiu fora do país, quando afirmou que "o Brasil não pode ser um país do mundo gay, de turismo gay". Completando a declaração, o presidente disse: "quem quiser vir aqui fazer sexo com uma mulher, fique à vontade".
A declaração de Bolsonaro - que veio após outra polêmica envolvendo sua interferência direta no cancelamento de uma campanha publicitária, com foco na diversidade, do Banco do Brasil - foi interpretada como apologia o turismo sexual no país.
Críticas em outros estados

Na sexta-feira (26), o governo do Maranhão se manifestou contra a declaração de Bolsonaro. Também através de campanha nas redes sociais. "São João chegando e o Maranhão já está de portas abertas a todos os turistas, sem distinção. Mas as portas estão fechadas para a exploração da mulher, que merece respeito sempre, nos quatro cantos do país", diz o anúncio compartilhado pelo governador Flávio Dino (PCdoB-MA), no Twitter.
O candidato à presidência da República nas eleições de 2018, Guilherme Boulos (Psol-RS), também rebateu os comentários de Jair Bolsonaro, no Twitter: "Ao destilar toda sua homofobia e dizer que 'o Brasil não pode ser país do mundo gay', Bolsonaro completou: 'Se quiser vir fazer sexo com mulher, fique à vontade'. Mais que machismo, isso é apologia ao turismo sexual. Declaração repulsiva e criminosa", escreveu Boulos.
Também através do Twitter, o ex-deputado pelo estado do Rio De Janeiro, Chico Alencar (Psol-RJ), repudiou a declaração de Bolsonaro: "Quem quiser vir ao Brasil 'fazer sexo com uma mulher' (ou com qualquer pessoa), NÃO fique à vontade!!! Aqui, 'não é não' e o consentimento é um valor a ser respeitado, mesmo que o machista e homofóbico presidente da marcha a ré pública não respeite isso!", disse Alencar.
Turismo sexual
De acordo com informações divulgadas pelo Ministério do Turismo, no mês de março, em todo o ano são mais de 80 mil denúncias de crimes cometidos contra crianças e adolescentes. Os dados foram um levantamento do Disque 100, número disponibilizado pelo Governo Federal para receber denúncias que envolvam violações de direitos humanos, incluindo exploração sexual.
Ainda segundo esses dados, a cada 6 minutos foi registrada uma denúncia, um crescimento de 7,2% em relação ao ano anterior. O Distrito Federal foi a Unidade da Federação com o maior número de denúncias proporcionalmente: 125,4 para cada 100 mil habitantes.
Denúncias
Além do Disque 100, em Pernambuco existe o serviço da Ouvidoria da Mulher: canal de comunicação entre a sociedade e a Secretaria da Mulher para recebimento de denúncias de abusos físicos, psicológicos, emocionais, entre outros. Ligações podem ser feitas através do número 0800-2818187.
Também há a Central de Atendimento à Mulher, que recebe denúncias através do número 180.
Fonte:diariodepernambuco.com.br
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