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string(4016) "A 6ª Vara da Família de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, determinou nesta sexta-feira (7) que a prisão do goleiro Bruno Fernandes fosse revogada. De acordo com o juiz Alexandre Tsuyoshi Ito, a decisão é válida porque o atleta juntou comprovantes de pagamento da pensão devida a Bruninho, filho de Eliza Samúdio.
Foi a Justiça de Mato Grosso do Sul que determinou a prisão do goleiro alegando um débito de R$ 90 mil dele com o filho. Pelas redes sociais, Bruno Fernandes chegou a fazer uma vaquinha virtual, anunciou um carro e também tentou fazer a rifa de camisas históricas que usou no Flamengo. A vaquinha virtual arrecadou algo em torno de R$ 24 mil.
O juiz considerou que “embora os valores ainda não constem em subconta judicial, verifica-se que as guias foram devidamente emitidas, dependendo dos trâmites bancários para a efetivação das somas na conta de juízo”. “Assim, é cabível a revogação da prisão civil, porquanto demonstrada, ainda que de maneira precária e sem a manifestação do exequente, que o enceramento, no caso em análise, já não se mostra necessário para o seu fim”, avaliou.
Em contato com a reportagem de O TEMPO, o goleiro disse que chegou a analisar a rifa das camisas, mas que não prosseguiu com a ação. Os quase R$ 70 mil que faltavam para completar o valor vieram da venda de um carro que, segundo ele, foi doado por uma pessoa ligada ao futebol. “Não posso falar o nome, me pediu esse sigilo, mas é uma pessoa do meio do esporte. Graças a Deus com muita luta, com muito esforço, com muita ajuda de muitas pessoas, tive doações de outras pessoas do meu Instagram e glória a Deus fizemos esse pagamento hoje. Sigo minha vida de cabeça erguida que eu fiz o meu melhor. Desfiz da minha loja, vendi algumas coisas da minha loja como o freezer, o importante é que conseguimos juntar o valor determinado pela Justiça e conseguimos quitar o débito, agora é seguir em frente”, disse.
Perguntado se pagará a pensão mensalmente, o goleiro disse que nunca fugiu da responsabilidade, tanto que paga pensão para outras duas filhas. “Com o Bruninho não vai ser diferente. Eu não estava pagando porque não queria pagar. Eu não estava pagando porque existia um pedido de DNA que foi ignorado e quando saiu a decisão, saiu para um lado só, onde o juiz determinou que eu pagasse o retroativo.
Foi pago. Agora espero que o juiz olhe o outro lado, vou continuar lutando pelo pedido de DNA independentemente de qualquer coisa, claro que vou pagar, mas é para esclarecer uma dúvida que eu tenho e acredito que o Brasil todo tenha”, disse sobre a paternidade. Caso o exame dê positivo, o goleiro disse que pretende ter contato com o filho, apesar de não ter proximidade com Dona Sônia, mãe de Eliza, e querer manter a distância dela.
O atleta também lembrou de quando o acusaram de fugir com o dinheiro arrecadado com a vaquinha. Segundo ele, o pagamento integral do débito é a resposta para as pessoas que o acusaram.
A decisão da Justiça de Mato Grosso do Sul foi encaminhada ao cartório para retirar o nome de Bruno do sistema de mandados em aberto. Foi aberto prazo também para o Ministério Público se pronunciar sobre o caso.
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Foi a Justiça de Mato Grosso do Sul que determinou a prisão do goleiro alegando um débito de R$ 90 mil dele com o filho. Pelas redes sociais, Bruno Fernandes chegou a fazer uma vaquinha virtual, anunciou um carro e também tentou fazer a rifa de camisas históricas que usou no Flamengo. A vaquinha virtual arrecadou algo em torno de R$ 24 mil.
O juiz considerou que “embora os valores ainda não constem em subconta judicial, verifica-se que as guias foram devidamente emitidas, dependendo dos trâmites bancários para a efetivação das somas na conta de juízo”. “Assim, é cabível a revogação da prisão civil, porquanto demonstrada, ainda que de maneira precária e sem a manifestação do exequente, que o enceramento, no caso em análise, já não se mostra necessário para o seu fim”, avaliou.
Em contato com a reportagem de O TEMPO, o goleiro disse que chegou a analisar a rifa das camisas, mas que não prosseguiu com a ação. Os quase R$ 70 mil que faltavam para completar o valor vieram da venda de um carro que, segundo ele, foi doado por uma pessoa ligada ao futebol. “Não posso falar o nome, me pediu esse sigilo, mas é uma pessoa do meio do esporte. Graças a Deus com muita luta, com muito esforço, com muita ajuda de muitas pessoas, tive doações de outras pessoas do meu Instagram e glória a Deus fizemos esse pagamento hoje. Sigo minha vida de cabeça erguida que eu fiz o meu melhor. Desfiz da minha loja, vendi algumas coisas da minha loja como o freezer, o importante é que conseguimos juntar o valor determinado pela Justiça e conseguimos quitar o débito, agora é seguir em frente”, disse.
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A decisão da Justiça de Mato Grosso do Sul foi encaminhada ao cartório para retirar o nome de Bruno do sistema de mandados em aberto. Foi aberto prazo também para o Ministério Público se pronunciar sobre o caso.