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O garoto de programa contratado por Marcela Ellen, 31 anos, e pelo então noivo, Jordan Guimarães Lombardi, 39, compareceu à 11ª Delegacia de Polícia (Núcleo Bandeirante), na tarde desta segunda-feira (14/11), para prestar depoimento acerca do assassinato do empresário.
O executivo foi morto depois de levar um tiro em um dos olhos, disparado pela companheira na suíte do Motel Park Way, na Candangolândia. A mulher está presa preventivamente em um presídio de Barro Alto, Goiás.
O rapaz, contratado pelo casal, relatou à polícia que ficou por cerca de 40 minutos no quarto e presenciou o início da discussão entre os noivos. Segundo ele, Jordan pagou R$ 5 mil pelo serviço. O comprovante de pagamento foi apresentado por ele aos investigadores.
Em depoimento, o homem disse que Jordan estava na banheira no momento em que ele e Marcela começaram a trocar carícias. Nervoso ao ver a cena, o empresário saiu da hidromassagem e teria corrido para agredi-lo, e chegou a enforcá-lo.
Segundo o acompanhante, os três rolaram no chão durante a briga, então Marcela correu e pegou a arma na bolsa. Foi neste momento que ele deixou o motel assustado e foi embora, conforme relatou.
Morte
Marcela e Jordan(foto: Arquivo pessoal)
Jordan e Marcela saíram do bairro de Moema, em São Paulo, em uma viagem de carro a Brasília, no domingo passado. Durante todo o trajeto, usaram cocaína e, ao chegarem, deram entrada no Motel Park Way, na Candangolândia. Uma das motivações do assassinato de Jordan deve-se ao motivo de que a Marcela teria descoberto que a filha do noivo sofria abuso sexual por parte do padrasto e, por isso, cobrava uma posição do companheiro.
A mulher teria ligado para o Disque 100, para fazer a denúncia, quando levou tapas no rosto, segundo contou em depoimento. Ela foi até a bolsa, pegou uma arma, que pertencia ao empresário, e apontou para ele.
"Minha filha jamais mataria alguém. Ela é uma pessoa carinhosa, que era apaixonada pelo noivo. Choramos amargamente por tudo. Não queremos justificar, porque isso (assassinato) não tem justificativa. O que causou tudo isso foram as drogas. Ela foi de um conto de fadas para um terror. Mas sabemos que, para ela ter feito isso, é porque queria se defender", disse o pai, em entrevista concedida ao Correio neste domingo (13/11).
O tiro acertou um olho de Jordan. Em fuga, Marcela pegou o carro do noivo e dirigiu até uma via próximo ao distrito de Girassol (GO). Lá, o veículo apagou e ela usou uma arma para abordar o motorista de uma Kombi e tentou levar o automóvel. O condutor conseguiu pedir ajuda da vizinhança e a mulher foi presa em flagrante.
Ela passou por audiência de custódia e teve a prisão preventiva determinada pela Justiça. Agora, a bacharel em direito está detida em uma cela especial do presídio de Barro Alto (GO).
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O rapaz, contratado pelo casal, relatou à polícia que ficou por cerca de 40 minutos no quarto e presenciou o início da discussão entre os noivos. Segundo ele, Jordan pagou R$ 5 mil pelo serviço. O comprovante de pagamento foi apresentado por ele aos investigadores.
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Marcela e Jordan(foto: Arquivo pessoal)
Jordan e Marcela saíram do bairro de Moema, em São Paulo, em uma viagem de carro a Brasília, no domingo passado. Durante todo o trajeto, usaram cocaína e, ao chegarem, deram entrada no Motel Park Way, na Candangolândia. Uma das motivações do assassinato de Jordan deve-se ao motivo de que a Marcela teria descoberto que a filha do noivo sofria abuso sexual por parte do padrasto e, por isso, cobrava uma posição do companheiro.
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"Minha filha jamais mataria alguém. Ela é uma pessoa carinhosa, que era apaixonada pelo noivo. Choramos amargamente por tudo. Não queremos justificar, porque isso (assassinato) não tem justificativa. O que causou tudo isso foram as drogas. Ela foi de um conto de fadas para um terror. Mas sabemos que, para ela ter feito isso, é porque queria se defender", disse o pai, em entrevista concedida ao Correio neste domingo (13/11).
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