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Os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) decidiram se concentrar na região, uma espécie de bairro controlado pelo Exército, para pedir “intervenção militar”, após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas, na noite de domingo (30). Com a insistência dos manifestantes, que prometem “morar” no entorno do QG até que seja feita a “intervenção” para manter Bolsonaro no poder ou que as Forças Armadas assumam o Executivo, a região foi tomada por vendedores ambulantes.
Além das barracas dos manifestantes e dos ambulantes, há dezenas de carros estacionados nos gramados. No fim de semana, chegou ao local um caminhão de som, que ficou ligado sábado (5) e domingo (6), tocando músicas da campanha de Bolsonaro e contra Lula. O microfone permaneceu aberto para discursos. em alguns momentos, em diferentes dias, caminhões de carga também estacionaram na Avenida do Exército, que passa em frente ao QG.
Conforme revelou o portal Metrópoles nesta segunda (7), o chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Planalto, coronel Fabiano Augusto Cunha da Silva, enviou ofício a órgãos do GDF pedindo ajuda para “manter a ordem” na área do QG. A Força quer apoio da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros e do Departamento de Trânsito (Detran) para tentar controlar o fluxo de pedestres e, principalmente, de veículos. Pede para que não seja autorizado ingresso de caminhão de som no SMU.
“Em virtude de manifestações e aglomeração de pessoas em grande escala, ocorridas nos últimos dias e sem previsão de término, solicito à Secretaria de Segurança Pública verificar a possibilidade de não autorizar a entrada de ‘trio elétrico’ no Setor Militar Urbano”, diz trecho do ofício que visa contribuir para “manutenção da ordem na área militar”.
Manifestantes bolsonaristas protestam em frente ao quartel-general do Exército
O Comando Militar do Planalto ainda pediu ao GDF apoio do DF Legal – órgão de fiscalização – para controle de ambulantes e barracas de ocupantes, que são ilegais no setor. Também requisita ajuda do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) para limpar a sujeira deixada pelos manifestantes no SMU.
Esplanada dos Ministérios está fechada há uma semana
A Esplanada dos Ministérios, em Brasília, completou nesta segunda uma semana fechada para veículos. A interrupção do trânsito começou na em 31 de outubro, um dia após a votação do segundo turno das eleições. A medida tem o intuito de evitar atos e invasões de apoiadores de Bolsonaro. Inconformados com a vitória deLula, eles iniciaram manifestações pelo país logo após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmar o resultado favorável ao petista, na noite de 30 de outubro.
Os bolsonaristas fecharam estradas, que só começaram a ser desbloqueadas dois dias depois, após o TSE autorizar as polícias militares atuarem inclusive em rodovias federais, diante de inércia da Polícia Rodoviária Federal (PRF) – o diretor-geral da instituição é investigado por suposta prevaricação e até conveniência com os atos.
Segundo a PRF, às 6h30 desta segunda, havia manifestações em cinco rodovias, em trechos de cidades de quatro estados: Vilhena (RO), Altamira (PA), Blumenau (SC) e Pontes e Lacerda (MT).
Só pedestres chegam à Praça dos Três Poderes
No caso de Brasília, o bloqueio da Esplanada dos Ministérios ocorre nas vias N1 e S1, do Ministério da Saúde até a Via L4, na altura do Grupamento do Corpo de Bombeiros. O acesso à Praça dos Três Poderes está restrito para pedestres e veículos, a partir da Avenida José Sarney até a via L4.
O bloqueio, feito por policiais militares e agentes do Detran, impede a aproximação aos prédios do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal (STF), e do Palácio do Planalto.
Bolsonaro está recluso no Palácio da Alvorada, sem receber apoiadores e usar redes sociais
Enquanto isso, Bolsonaro permanece recluso no Palácio do Alvorada, de onde não saiu no fim de semana nem na manhã desta segunda. Ele não deixou a residência oficial nem para falar com os cerca de 30 apoiadores que passaram o domingo no “cercadinho”, à espera do chefe do Executivo, que também não fez qualquer pronunciamento por meio das suas redes sociais.
Bolsonaro não tem qualquer compromisso em sua agenda oficial previsto para esta segunda nem para os próximos, assim como ocorreu na sexta (4).
Outrora muito falante em público e sempre presente nas redes sociais, Bolsonaro tem se mantido na residência oficial da Presidência da República desde a derrota nas urnas.
Após perder a eleição, ele só falou aos seus apoiadores em duas oportunidades. A primeira, por meio de discurso no Alvorada, quase 45 horas após a proclamação da vitória de Lula, que foi interpretado por alguns bolsonaristas como um estímulo ao questionamento do resultado das urnas.
Em pronunciamento de dois minutos, o presidente afirmou que reação de apoiadores era “fruto de indignação e sentimento de injustiça de como se deu as últimas eleições”, mas reafirmou que não poderia haver “cerceamento do direito de ir e vir”.
Em sua segunda fala, por meio de um vídeo publicado nas redes sociais, Bolsonaro voltou a pedir que as rodovias federais fossem liberadas, mas incentivou que seus apoiadores façam outros tipos de manifestações.
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Os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) decidiram se concentrar na região, uma espécie de bairro controlado pelo Exército, para pedir “intervenção militar”, após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas, na noite de domingo (30). Com a insistência dos manifestantes, que prometem “morar” no entorno do QG até que seja feita a “intervenção” para manter Bolsonaro no poder ou que as Forças Armadas assumam o Executivo, a região foi tomada por vendedores ambulantes.
Além das barracas dos manifestantes e dos ambulantes, há dezenas de carros estacionados nos gramados. No fim de semana, chegou ao local um caminhão de som, que ficou ligado sábado (5) e domingo (6), tocando músicas da campanha de Bolsonaro e contra Lula. O microfone permaneceu aberto para discursos. em alguns momentos, em diferentes dias, caminhões de carga também estacionaram na Avenida do Exército, que passa em frente ao QG.
Conforme revelou o portal Metrópoles nesta segunda (7), o chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Planalto, coronel Fabiano Augusto Cunha da Silva, enviou ofício a órgãos do GDF pedindo ajuda para “manter a ordem” na área do QG. A Força quer apoio da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros e do Departamento de Trânsito (Detran) para tentar controlar o fluxo de pedestres e, principalmente, de veículos. Pede para que não seja autorizado ingresso de caminhão de som no SMU.
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Manifestantes bolsonaristas protestam em frente ao quartel-general do Exército
O Comando Militar do Planalto ainda pediu ao GDF apoio do DF Legal – órgão de fiscalização – para controle de ambulantes e barracas de ocupantes, que são ilegais no setor. Também requisita ajuda do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) para limpar a sujeira deixada pelos manifestantes no SMU.
Esplanada dos Ministérios está fechada há uma semana
A Esplanada dos Ministérios, em Brasília, completou nesta segunda uma semana fechada para veículos. A interrupção do trânsito começou na em 31 de outubro, um dia após a votação do segundo turno das eleições. A medida tem o intuito de evitar atos e invasões de apoiadores de Bolsonaro. Inconformados com a vitória deLula, eles iniciaram manifestações pelo país logo após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmar o resultado favorável ao petista, na noite de 30 de outubro.
Os bolsonaristas fecharam estradas, que só começaram a ser desbloqueadas dois dias depois, após o TSE autorizar as polícias militares atuarem inclusive em rodovias federais, diante de inércia da Polícia Rodoviária Federal (PRF) – o diretor-geral da instituição é investigado por suposta prevaricação e até conveniência com os atos.
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No caso de Brasília, o bloqueio da Esplanada dos Ministérios ocorre nas vias N1 e S1, do Ministério da Saúde até a Via L4, na altura do Grupamento do Corpo de Bombeiros. O acesso à Praça dos Três Poderes está restrito para pedestres e veículos, a partir da Avenida José Sarney até a via L4.
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Outrora muito falante em público e sempre presente nas redes sociais, Bolsonaro tem se mantido na residência oficial da Presidência da República desde a derrota nas urnas.
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