Pedaços de ossos foram localizados no 1º subsolo com o auxílio da cadela farejadora Vasti.

Por G1 SP e GloboNews

O Corpo de Bombeiros localizou na manhã desta quarta-feira (9) restos mortais de mais uma vítima do desabamento do prédio no Centro de São Paulo na última terça-feira (1º).

Foram encontrados ossos da pélvis e vértebras com auxílio cadela farejadora Vasti. O Instituto Médico Legal (IML) foi ao local para recolher os ossos para análise.

“Esses ossos foram encontrados no subsolo, um local diferente de onde foram achados os outros ossos de ontem”, disse o capitão Marcos Palumbo, porta-voz dos bombeiros. Segundo o capitão, isso reforça a hipótese de que os restos mortais pertençam a indivíduos diferentes.

"Não é possível afirmar se morreram queimadas ou sofreram fraturas", disse Palumbo. “Só o IML apontará a causa das mortes. Nós não podemos dizer a causa da morte”, afirmou.

Nesta terça (8), haviam sido encontrados outros fragmentos e restos mortais de uma ou mais vítimas. O material recolhido pertence a um adulto do sexo masculino, informou a Secretaria da Segurança Pública (SSP).

Segundo Palumbo, desde o início dos trabalhos já foram retiradas 2 mil toneladas de destroços do prédio que desabou. O entulho está sendo colocado por máquinas em caminhões.

A primeira vítima, encontrada na sexta-feira (4), foi identificada como Ricardo Oliveira Galvão Pinheiro, de 39 anos, o homem que morreu quando era resgatado.

Agora, os bombeiros buscam outras sete pessoas nos escombros:

  • Francisco Dantas, de 56 anos;
  • Selma Almeida da Silva, 40;
  • Welder, 9, filho de Selma;
  • Wender, 9, filho de Selma;
  • Eva Barbosa Lima, 42;
  • Walmir Sousa Santos, 47;
  • Artur Hector de Paula, 45.

Auxílio aos desabrigados

Na terça-feira (8), as famílias que moravam no prédio começaram a receber o auxílio-aluguel, segundo a Prefeitura.

Os ex-moradores do Wilton Paes de Almeida que permanecem acampados no Largo do Paissandu reforçaram as barracas com lonas na noite desta terça. Com a diminuição das temperaturas na capital paulista, eles reclamam de frio e de cansaço após mais uma noite a céu aberto.