array(31) {
["id"]=>
int(118182)
["title"]=>
string(82) "Empresa terá que indenizar funcionária negra que foi amarrada por sair mais cedo"
["content"]=>
string(1607) "A empresa Autoliv do Brasil, fabricante de peças da indústria automobilística sediada em Taubaté (SP), terá que indenizar uma funcionária em R$ 180 mil por danos morais e racismo.
A funcionária foi amarrada como punição por ter saído mais cedo do expediente. A decisão da 7ª Câmara do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região foi proferida na última terça-feira (12).
O caso aconteceu em 2015. Segundo o processo, a funcionária saiu mais cedo do trabalho e, no dia seguinte, dois superiores passaram fita crepe nos pulsos da vítima e em seus próprios braços, prendendo a funcionária a eles. Em seguida, a mulher de 42 anos foi arrastada pelo galpão da empresa para servir de exemplo para outros funcionários não cometerem o mesmo erro. A ação foi confirmada pelos acusados em depoimento.
Além de ter sido agredida fisicamente, a funcionária também sofreu racismo na empresa. De acordo com o processo, um dos chefes parabenizou a mulher pelo seu dia. A vítima ficou sem entender, pois não era seu aniversário. Questionado, o chefe respondeu: “Por ser o dia do negro, em referência ao Dia da Consciência Negra”.
A Autoliv não demitiu os funcionários condenados.
"
["author"]=>
string(31) " Ricardo Ribeiro / revistaforum"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(565187)
["filename"]=>
string(11) "autoliv.png"
["size"]=>
string(6) "441418"
["mime_type"]=>
string(9) "image/png"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(5) "nova/"
}
["image_caption"]=>
string(67) " Autoliv do Brasil, em Taubaté, São Paulo (Foto: Reprodução) "
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(144) "
A Autoliv do Brasil não demitiu os funcionários que cometeram crime de racismo e danos morais, em Taubaté (SP)
"
["author_slug"]=>
string(28) "ricardo-ribeiro-revistaforum"
["views"]=>
int(116)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(80) "empresa-tera-que-indenizar-funcionaria-negra-que-foi-amarrada-por-sair-mais-cedo"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(460)
["name"]=>
string(6) "Brasil"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(0) ""
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(6) "brasil"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(460)
["name"]=>
string(6) "Brasil"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(0) ""
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(6) "brasil"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2020-05-14 14:26:29.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2020-08-14 14:18:04.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2020-05-14T14:30:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(16) "nova/autoliv.png"
}
A empresa Autoliv do Brasil, fabricante de peças da indústria automobilística sediada em Taubaté (SP), terá que indenizar uma funcionária em R$ 180 mil por danos morais e racismo.
A funcionária foi amarrada como punição por ter saído mais cedo do expediente. A decisão da 7ª Câmara do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região foi proferida na última terça-feira (12).
O caso aconteceu em 2015. Segundo o processo, a funcionária saiu mais cedo do trabalho e, no dia seguinte, dois superiores passaram fita crepe nos pulsos da vítima e em seus próprios braços, prendendo a funcionária a eles. Em seguida, a mulher de 42 anos foi arrastada pelo galpão da empresa para servir de exemplo para outros funcionários não cometerem o mesmo erro. A ação foi confirmada pelos acusados em depoimento.
Além de ter sido agredida fisicamente, a funcionária também sofreu racismo na empresa. De acordo com o processo, um dos chefes parabenizou a mulher pelo seu dia. A vítima ficou sem entender, pois não era seu aniversário. Questionado, o chefe respondeu: “Por ser o dia do negro, em referência ao Dia da Consciência Negra”.
A Autoliv não demitiu os funcionários condenados.