O Ministério do Turismo recebeu nesta quarta-feira (02.09) representantes de agentes financeiros das regiões Sul e Sudeste para alinhar informações e acelerar a destinação do crédito extraordinário do Fundo Geral de Turismo (Fungetur). Em maio, a Medida Provisória nº 963 proposta pelo Ministério do Turismo destinou R$ 5 bilhões para socorrer o setor que foi um dos mais afetados pela pandemia do coronavírus. A ação é considerada a maior operação de crédito da história para o turismo brasileiro.

O secretário executivo do Ministério do Turismo, Daniel Nepomuceno, ressaltou a relevância do encontro para otimizar o acesso ao Fungetur e, com isso, fazer chegar os recursos para quem mais precisa. “Nosso objetivo sempre foi dar condições para que o setor consiga sobreviver aos efeitos da pandemia e, assim, preservar empregos e se preparar para a retomada das atividades”, disse. “O Fungetur tem se mostrado ferramenta imprescindível para o setor”, concluiu.

Durante a reunião, a equipe do Ministério do Turismo procurou tratar dos procedimentos de escoamento de recursos e promover um alinhamento de ações para acelerar as contratações dos financiamentos destinados a socorrer o setor turístico. Também fizeram parte da pauta os fundos garantidores, a importância do Cadastur, assim como os principais gargalos e oportunidades para acessar os R$ 5 bilhões previstos para o Fungetur.

O presidente da AgeRio, Alexandre Rodrigues, elogiou a reunião e os esclarecimentos do MTur e destacou que os créditos do Fundo Geral de Turismo são essenciais para o setor. “Os recursos do Fungetur são imprescindíveis para nossa atuação”, disse.

Além de membros do Ministério do Turismo, o encontro contou com a participação de representantes da Agência Estadual de Fomento do Rio de Janeiro (AgeRio); da Agência de Fomento do Estado de São Paulo (Desenvolve SP); do Badesul Desenvolvimento S.A (RS); e do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).

R$ 5 BILHÕES - Em maio, a Medida Provisória nº 963, proposta pelo Ministério do Turismo, destinou R$ 5 bilhões para socorrer o setor que foi um dos mais afetados, maior operação de crédito da história para o turismo brasileiro. Dos 1.301 contratos, 851 foram para capital de giro, 428 para aquisição de bens, 13 para obras e 9 para bens/capital de giro ou bens/obra.

Com um aumento de mais de 400% nos contratos firmados apenas nos primeiros sete meses de 2020 em relação a todo ano de 2019 e de 2.610% em relação ao total de 2018. Ao todo, o Ministério do Turismo, responsável pelo Fundo já empenhou R$ 1,4 bilhão. Entre janeiro e julho deste ano foram contratadas 1.301 operações, sendo 97% de micro e pequenas empresas.

Edição: Victor Maciel

Fonte:MinTur