PREJUÍZOS

Entidades do setor alegam que, sem normas para que as empresas não cometam irregularidades e sejam acusadas de atuação ilegal, elas tiveram de paralisar as atividades

A revogação de decretos que facilitavam o acesso a armamentos atinge o mercado de blindagem de carros no Brasil. Representantes do setor dizem que a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva travou o serviço e pode provocar demissão em massa. 

O decreto número 10.030, de 30 de setembro de 2019, que trata da blindagem de carros era o mesmo que regulamentava a venda e a autorização para a posse e o porte de armas de fogo e foi revogado por Lula no primeiro dia de seu governo.

A blindagem de veículos, assim como ocorre com a venda de armamentos, é monitorada pelo Exército. Entidades do setor alegam que, sem normas para que as empresas não cometam irregularidades e sejam acusadas de atuação ilegal, elas tiveram de paralisar as atividades.


A derrubada das normas sobre blindagem teria sido um equívoco por parte do governo, que não fez a avaliação técnica com tempo hábil para entender o impacto da medida sobre o setor de segurança privada, segundo a Associação Brasileira da Blindagem (Abrablin). 

 A entidade espera que o assunto seja objeto de novo decreto a ser publicado em algumas semanas.