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A briga costuma ser desigual. De um lado, a maioria esmagadora dos atingidos por rompimentos de barragens de minérios em Mariana e Brumadinho, em Minas Gerais, é formada por pessoas carentes que contam com a ajuda de defensores públicos e do Ministério Público para conseguirem indenizações e a sentença dos culpados. De outro, executivos das grandes mineradoras, responsáveis pela segurança dessas barragens, têm como defensores ex-presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF) que mesmo aposentados contam com influência e trânsito livre por todas as instâncias do Judiciário.
No caso de Brumadinho, que contabiliza após oito meses da tragédia 270 pessoas mortas (20 desaparecidas), a Vale tem na coordenação do Comitê Independente de Assessoramento Extraordinário de Apuração a ex-ministra Ellen Gracie, primeira mulher presidente do STF, entre 2006 e 2008. O colegiado foi criado para apoiar o Conselho de Administração da empresa na apuração de causas sobre o rompimento.
Ainda não há denúncia formalizada do caso. O Ministério Público Federal de Minas Gerais (MPF-MG) começa agora a analisar as dezenas de volumes do inquérito da Polícia Federal que foram entregues na semana passada – 13 pessoas foram indiciadas.
E o também ex-presidente do STF Joaquim Barbosa ajudou na defesa de oito executivos da Vale – que representavam a mineradora no conselho da Samarco – a conseguirem a absolvição na ação em que eram acusados pelo MPF por homicídios e crimes ambientais na tragédia em Mariana, onde uma barragem de minério rompeu em novembro de 2015.
Segundo a coluna do Fausto Macedo, do Estadão, Barbosa, que presidiu a Corte entre 2012 e 2014, não peticiona nos autos como advogado dos réus, mas atua como parecista, elaborando documento usado pelos defensores. Esse rompimento resultou na morte de 19 pessoas e em dezenas de desabrigados.
Em outra esfera, o polêmico ex-procurador Geral da República Rodrigo Janot advoga em prol de pessoas do distrito de Macacos, em Nova Lima. Lá, 107 famílias tiveram que deixar suas casas por conta da possibilidade de rompimento da barragem B3/B4 da Mina Mar Azul.
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A briga costuma ser desigual. De um lado, a maioria esmagadora dos atingidos por rompimentos de barragens de minérios em Mariana e Brumadinho, em Minas Gerais, é formada por pessoas carentes que contam com a ajuda de defensores públicos e do Ministério Público para conseguirem indenizações e a sentença dos culpados. De outro, executivos das grandes mineradoras, responsáveis pela segurança dessas barragens, têm como defensores ex-presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF) que mesmo aposentados contam com influência e trânsito livre por todas as instâncias do Judiciário.
No caso de Brumadinho, que contabiliza após oito meses da tragédia 270 pessoas mortas (20 desaparecidas), a Vale tem na coordenação do Comitê Independente de Assessoramento Extraordinário de Apuração a ex-ministra Ellen Gracie, primeira mulher presidente do STF, entre 2006 e 2008. O colegiado foi criado para apoiar o Conselho de Administração da empresa na apuração de causas sobre o rompimento.
Ainda não há denúncia formalizada do caso. O Ministério Público Federal de Minas Gerais (MPF-MG) começa agora a analisar as dezenas de volumes do inquérito da Polícia Federal que foram entregues na semana passada – 13 pessoas foram indiciadas.
E o também ex-presidente do STF Joaquim Barbosa ajudou na defesa de oito executivos da Vale – que representavam a mineradora no conselho da Samarco – a conseguirem a absolvição na ação em que eram acusados pelo MPF por homicídios e crimes ambientais na tragédia em Mariana, onde uma barragem de minério rompeu em novembro de 2015.
Segundo a coluna do Fausto Macedo, do Estadão, Barbosa, que presidiu a Corte entre 2012 e 2014, não peticiona nos autos como advogado dos réus, mas atua como parecista, elaborando documento usado pelos defensores. Esse rompimento resultou na morte de 19 pessoas e em dezenas de desabrigados.
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