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Criado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), o CNU é considerado o “Enem dos concursos”, por reunir, em um único processo seletivo, 3.652 vagas distribuídas em 32 órgãos federais. Nesta segunda edição, são mais de 700 mil candidatos realizando a prova em 228 cidades brasileiras.
Novidades na aplicação da prova
A principal diferença em relação ao ano anterior é a separação entre a prova objetiva e a redação, que será aplicada apenas em dezembro, na segunda etapa. A mudança, segundo os participantes, ajudou na gestão do tempo e reduziu a ansiedade durante o exame.
“Para mim, as maiores diferenças foram a mudança da banca e a separação da prova teórica e da redação. Eu acho que isso contribui muito na gestão do tempo e diminui a ansiedade de responder as questões rápido para escrever o texto”, afirmou Maria Eduarda Curado Picorelli, engenheira florestal que participa pela segunda vez do concurso.
A primeira edição do CNU, em 2024, foi organizada pela Fundação Cesgranrio. Neste ano, a responsabilidade passou para a Fundação Getulio Vargas (FGV), que assumiu a aplicação, correção e análise das provas. O MGI destacou que o novo formato busca dar mais transparência e segurança ao processo seletivo.
Entre os candidatos, o sentimento predominante foi de confiança e tranquilidade. No Centro Universitário do Distrito Federal (UDF), os candidatos chegaram cedo ao local de prova, trazendo consigo histórias de recomeço, esforço e esperança.
“O CNU deste ano está mais organizado. A logística está mais clara, e as informações chegaram com antecedência. Isso faz muita diferença para quem está tentando um cargo público”, disse o engenheiro Gustavo Bomfim, de 45 anos, que deixou o Rio de Janeiro e está há quatro meses em Brasília se preparando para a seleção.
Os candidatos foram distribuídos em blocos temáticos, que agrupam carreiras por área de conhecimento. Dentro de cada bloco, é possível concorrer a diferentes cargos compatíveis com a formação acadêmica e o perfil profissional. Um modelo que, segundo o MGI, busca democratizar o acesso e tornar o processo mais justo.
As provas foram aplicadas simultaneamente em 228 municípios, cobrindo todas as regiões do país. O formato nacional, segundo o governo federal, pretende reduzir desigualdades regionais, permitir que candidatos de diferentes estados concorram em condições iguais e baratear o custo logístico de concursos individuais.
Além disso, o MGI afirma que o modelo favorece diversidade e representatividade no ingresso ao serviço público, estimulando a presença de profissionais de diferentes áreas e perfis socioeconômicos.
Para Maria Eduarda, este modelo de provas privilegia quem tem uma formação mais abrangente e já atua profissionalmente.
Próximas etapas
Os gabaritos preliminares da prova objetiva devem ser divulgados nos próximos dias, no site da FGV
Conhecimento. A segunda etapa, que inclui a redação e, em alguns casos, provas discursivas específicas, está prevista para ocorrer em 7 de dezembro. O resultado final do concurso será divulgado em 2026, com a posse dos aprovados estimada para o primeiro semestre do próximo ano.
Entre os candidatos, o CNU voltou a simbolizar mais do que uma disputa por vagas. É o retrato de um Brasil que sonha com estabilidade, reconhecimento e oportunidade, disse Maria Eduarda, ao se preparar para entrar na sala.
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Novidades na aplicação da prova
A principal diferença em relação ao ano anterior é a separação entre a prova objetiva e a redação, que será aplicada apenas em dezembro, na segunda etapa. A mudança, segundo os participantes, ajudou na gestão do tempo e reduziu a ansiedade durante o exame.
“Para mim, as maiores diferenças foram a mudança da banca e a separação da prova teórica e da redação. Eu acho que isso contribui muito na gestão do tempo e diminui a ansiedade de responder as questões rápido para escrever o texto”, afirmou Maria Eduarda Curado Picorelli, engenheira florestal que participa pela segunda vez do concurso.
A primeira edição do CNU, em 2024, foi organizada pela Fundação Cesgranrio. Neste ano, a responsabilidade passou para a Fundação Getulio Vargas (FGV), que assumiu a aplicação, correção e análise das provas. O MGI destacou que o novo formato busca dar mais transparência e segurança ao processo seletivo.
Entre os candidatos, o sentimento predominante foi de confiança e tranquilidade. No Centro Universitário do Distrito Federal (UDF), os candidatos chegaram cedo ao local de prova, trazendo consigo histórias de recomeço, esforço e esperança.
“O CNU deste ano está mais organizado. A logística está mais clara, e as informações chegaram com antecedência. Isso faz muita diferença para quem está tentando um cargo público”, disse o engenheiro Gustavo Bomfim, de 45 anos, que deixou o Rio de Janeiro e está há quatro meses em Brasília se preparando para a seleção.
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As provas foram aplicadas simultaneamente em 228 municípios, cobrindo todas as regiões do país. O formato nacional, segundo o governo federal, pretende reduzir desigualdades regionais, permitir que candidatos de diferentes estados concorram em condições iguais e baratear o custo logístico de concursos individuais.
Além disso, o MGI afirma que o modelo favorece diversidade e representatividade no ingresso ao serviço público, estimulando a presença de profissionais de diferentes áreas e perfis socioeconômicos.
Para Maria Eduarda, este modelo de provas privilegia quem tem uma formação mais abrangente e já atua profissionalmente.
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Os gabaritos preliminares da prova objetiva devem ser divulgados nos próximos dias, no site da FGV
Conhecimento. A segunda etapa, que inclui a redação e, em alguns casos, provas discursivas específicas, está prevista para ocorrer em 7 de dezembro. O resultado final do concurso será divulgado em 2026, com a posse dos aprovados estimada para o primeiro semestre do próximo ano.
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