array(31) {
["id"]=>
int(175973)
["title"]=>
string(65) "Ciclones extratropicais: o que são e por que se formam no Brasil"
["content"]=>
string(5421) "CLIMA
A formação de ciclones extratropicais, fenômeno relativamente comum na costa brasileira, preocupa o país neste fim de 2025. Eles são os principais responsáveis por impulsionar frentes frias inesperadas para esta época do ano, que provocam chuva e queda de temperatura, principalmente nas regiões Sul e Sudeste do país.
Um ciclone extratropical é, de forma simplificada, uma grande área de baixa pressão atmosférica que se forma fora das regiões tropicais. Seu nascimento ocorre a partir do choque entre uma massa de ar frio, vinda dos polos, e uma massa de ar quente, de origem tropical.
Esse contraste de temperatura e umidade alimenta o sistema, que começa a girar no sentido horário no Hemisfério Sul. A intensidade dos ventos e da chuva associados a ele depende diretamente da força desse contraste inicial.
"O nome é associado a coisas muito graves, mas é um fenômeno que acontece bem frequentemente no Sul e no Sudeste do Brasil", aponta o meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Lizandro Gemiacki.
No Brasil, a principal consequência da passagem de um ciclone extratropical é a formação de frentes frias. Ao se deslocar pelo oceano, o sistema empurra o ar frio polar para o continente, alterando as condições do tempo em uma vasta área.
Isso resulta em aumento da nebulosidade, chuvas que podem ser intensas e ventos fortes. A queda de temperatura costuma ser sentida principalmente nos estados do Sul e do Sudeste. No litoral, a atuação do ciclone também pode causar ressacas, com ondas grandes e agitação marítima.
"Estamos na estação chuvosa, então é uma condição bem típica essa formação de ciclones no Sul que se deslocam para o oceano e formam áreas de estabilidade que cruzam o Brasil central", afirma Gemiacki.
Qual a diferença para um furacão?
Embora ambos sejam ciclones, ou seja, sistemas de baixa pressão com ventos giratórios, suas características são bem distintas. É importante não confundir um ciclone extratropical, comum na costa brasileira, com um furacão, que é um tipo de ciclone tropical raro por aqui.
As principais diferenças são:
Origem: ciclones extratropicais nascem do encontro de massas de ar com temperaturas diferentes. Furacões, tufões ou ciclones tropicais se formam sobre águas oceânicas quentes, geralmente acima de 26,5 °C.
Estrutura: um sistema extratropical é assimétrico e possui frentes fria e quente bem definidas. Já o furacão é simétrico e conhecido por ter um "olho" calmo em seu centro, uma área de baixa pressão e sem nuvens.
Fonte de energia: a energia do ciclone extratropical vem do contraste térmico entre as massas de ar. A do furacão, por sua vez, vem do calor e da umidade liberados pela superfície do mar.
Esses ciclones são fenômenos comuns na atmosfera, especialmente durante o outono e o inverno, mas sua ocorrência não se limita a essas estações, podendo se formar em qualquer época do ano.
Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.
*Com informações de Rafael Silva
"
["author"]=>
string(28) "João Renato Faria/em.com.br"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(633105)
["filename"]=>
string(51) "rio-grande-do-sul-depois-da-passagem-do-ciclone.jpg"
["size"]=>
string(6) "148736"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(0) ""
}
["image_caption"]=>
string(91) "Ciclones são associados a tempestades e enchentes no Brasil/crédito: Marinha do Brasil/RS"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(174) "Entenda as características desse fenômeno climático, sua diferença para furacões e como ele pode afetar o tempo em todo o país
"
["author_slug"]=>
string(27) "joao-renato-faria-em-com-br"
["views"]=>
int(69)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(true)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(63) "ciclones-extratropicais-o-que-sao-e-por-que-se-formam-no-brasil"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(460)
["name"]=>
string(6) "Brasil"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(0) ""
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(6) "brasil"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(460)
["name"]=>
string(6) "Brasil"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(0) ""
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(6) "brasil"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2025-12-08 21:38:52.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2025-12-08 22:06:21.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2025-12-08T21:40:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(52) "/rio-grande-do-sul-depois-da-passagem-do-ciclone.jpg"
}
CLIMA
A formação de ciclones extratropicais, fenômeno relativamente comum na costa brasileira, preocupa o país neste fim de 2025. Eles são os principais responsáveis por impulsionar frentes frias inesperadas para esta época do ano, que provocam chuva e queda de temperatura, principalmente nas regiões Sul e Sudeste do país.
Um ciclone extratropical é, de forma simplificada, uma grande área de baixa pressão atmosférica que se forma fora das regiões tropicais. Seu nascimento ocorre a partir do choque entre uma massa de ar frio, vinda dos polos, e uma massa de ar quente, de origem tropical.
Esse contraste de temperatura e umidade alimenta o sistema, que começa a girar no sentido horário no Hemisfério Sul. A intensidade dos ventos e da chuva associados a ele depende diretamente da força desse contraste inicial.
"O nome é associado a coisas muito graves, mas é um fenômeno que acontece bem frequentemente no Sul e no Sudeste do Brasil", aponta o meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Lizandro Gemiacki.
No Brasil, a principal consequência da passagem de um ciclone extratropical é a formação de frentes frias. Ao se deslocar pelo oceano, o sistema empurra o ar frio polar para o continente, alterando as condições do tempo em uma vasta área.
Isso resulta em aumento da nebulosidade, chuvas que podem ser intensas e ventos fortes. A queda de temperatura costuma ser sentida principalmente nos estados do Sul e do Sudeste. No litoral, a atuação do ciclone também pode causar ressacas, com ondas grandes e agitação marítima.
"Estamos na estação chuvosa, então é uma condição bem típica essa formação de ciclones no Sul que se deslocam para o oceano e formam áreas de estabilidade que cruzam o Brasil central", afirma Gemiacki.
Qual a diferença para um furacão?
Embora ambos sejam ciclones, ou seja, sistemas de baixa pressão com ventos giratórios, suas características são bem distintas. É importante não confundir um ciclone extratropical, comum na costa brasileira, com um furacão, que é um tipo de ciclone tropical raro por aqui.
As principais diferenças são:
Origem: ciclones extratropicais nascem do encontro de massas de ar com temperaturas diferentes. Furacões, tufões ou ciclones tropicais se formam sobre águas oceânicas quentes, geralmente acima de 26,5 °C.
Estrutura: um sistema extratropical é assimétrico e possui frentes fria e quente bem definidas. Já o furacão é simétrico e conhecido por ter um "olho" calmo em seu centro, uma área de baixa pressão e sem nuvens.
Fonte de energia: a energia do ciclone extratropical vem do contraste térmico entre as massas de ar. A do furacão, por sua vez, vem do calor e da umidade liberados pela superfície do mar.
Esses ciclones são fenômenos comuns na atmosfera, especialmente durante o outono e o inverno, mas sua ocorrência não se limita a essas estações, podendo se formar em qualquer época do ano.
Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.
*Com informações de Rafael Silva