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Queda de árvores e destelhamentos são esperados. Além disso, há uma possibilidade, ainda que baixa, de neve nos Campos de Cima da Serra, no Rio Grande do Sul, e em Santa Catarina, na região do Planalto Sul, segundo a Metsul. A temperatura deve cair em todo o estado, e a chuva deve chegar a toda região Sul.
"Trata-se de um ciclone que ocorre quando há uma frente fria associada a um centro de baixa pressão", diz o meteorologista Gilsane Costa Pinheiro, do CPPMET (Centro de Pesquisas e Previsões Meteorológicas) da Ufpel (Universidade Federal de Pelotas).
De acordo com Pinheiro, o fenômeno é comum nesta época do ano. A frente fria, que já atinge o Rio Grande do Sul, vem da Argentina, enquanto o centro de baixa pressão se desloca do Paraguai, explica a meteorologista.
"Tivemos calor histórico há poucos dias, e estamos tendo incursão de uma potente massa de ar polar. 'Ciclones bomba' são muito comuns no norte da Europa e no nordeste dos Estados Unidos e também são gerados pelo contraste de temperatura. Na América do Sul, eles geralmente se formam em latitudes mais ao Sul do que está se formando. Esta é a condição atípica", disse Estael Sias, meteorologista, em vídeo divulgado pela MetSul.
Outra característica atípica, segundo Sias, é a velocidade de formação do fenômeno. O ciclone pode influenciar o tempo também do Sudeste.
Os ventos podem superar os 100km/h segundo Sias. Em Porto Alegre, os ventos podem chegar a 80km/h.
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Queda de árvores e destelhamentos são esperados. Além disso, há uma possibilidade, ainda que baixa, de neve nos Campos de Cima da Serra, no Rio Grande do Sul, e em Santa Catarina, na região do Planalto Sul, segundo a Metsul. A temperatura deve cair em todo o estado, e a chuva deve chegar a toda região Sul.
"Trata-se de um ciclone que ocorre quando há uma frente fria associada a um centro de baixa pressão", diz o meteorologista Gilsane Costa Pinheiro, do CPPMET (Centro de Pesquisas e Previsões Meteorológicas) da Ufpel (Universidade Federal de Pelotas).
De acordo com Pinheiro, o fenômeno é comum nesta época do ano. A frente fria, que já atinge o Rio Grande do Sul, vem da Argentina, enquanto o centro de baixa pressão se desloca do Paraguai, explica a meteorologista.
"Tivemos calor histórico há poucos dias, e estamos tendo incursão de uma potente massa de ar polar. 'Ciclones bomba' são muito comuns no norte da Europa e no nordeste dos Estados Unidos e também são gerados pelo contraste de temperatura. Na América do Sul, eles geralmente se formam em latitudes mais ao Sul do que está se formando. Esta é a condição atípica", disse Estael Sias, meteorologista, em vídeo divulgado pela MetSul.
Outra característica atípica, segundo Sias, é a velocidade de formação do fenômeno. O ciclone pode influenciar o tempo também do Sudeste.
Os ventos podem superar os 100km/h segundo Sias. Em Porto Alegre, os ventos podem chegar a 80km/h.