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BRASÍLIA - A Penitenciária Federal em Brasília (PFBRA) recebeu, neste domingo (18), Marcos Roberto de Almeida, conhecido como Tuta, um dos líderes da facção criminosa PCC. Ele foi preso na última sexta-feira (16), na Bolívia, em ação conjunta da polícia boliviana com a Polícia Federal (PF).
Neste domingo (18), o criminoso passou por uma audiência de custódia na cidade de Santa Cruz de la Sierra, onde foi capturado. As autoridades locais decidiram pela expulsão formal do preso.
Assim, horas depois, ele foi entregue aos agentes da PF na cidade fronteiriça de Corumbá, no Mato Grosso do Sul. Logo em seguida, foi encaminhado a um presídio de segurança máxima do Sistema Penitenciário Federal (SPF), cujo objetivo é isolar lideranças criminosas e presos de alta periculosidade, e ficará custodiado na Penitenciária Federal em Brasília.
Segundo o Ministério da Justiça, a transferência do preso para o Brasil teve a participação de 50 integrantes da Polícia Federal, incluindo 12 operadores do Comando de Operações Táticas (COT). O transporte de Corumbá para Brasília foi feito em um avião da PF.
Ao chegar na capital federal, Tuta foi escoltado até a penitenciária federal por 18 homens da Polícia Penal Federal, além do apoio das polícias Militar e Civil do Distrito Federal.
Tuta foi detido por uso de documento falso na Bolívia. O homem foi identificado como um dos principais articuladores de um esquema internacional de lavagem de dinheiro vinculado a uma organização criminosa. O nome de Tuta constava na “lista vermelha” da Interpol, a polícia internacional.
No ano passado, foi condenado pela Justiça de São Paulo a mais de 12 anos de prisão, por associação criminosa e lavagem de capitais. Ele era apontado como o principal sucessor de Marcos Willians Herbas Camacho, o “Marcola”, tido como o principal líder do PCC.
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Neste domingo (18), o criminoso passou por uma audiência de custódia na cidade de Santa Cruz de la Sierra, onde foi capturado. As autoridades locais decidiram pela expulsão formal do preso.
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No ano passado, foi condenado pela Justiça de São Paulo a mais de 12 anos de prisão, por associação criminosa e lavagem de capitais. Ele era apontado como o principal sucessor de Marcos Willians Herbas Camacho, o “Marcola”, tido como o principal líder do PCC.