O decreto publicado pelo arcebispo Metropolitano da Paraíba, Dom Manoel Delson, na última quarta-feira, que contém orientações para os padres sobre o tratamento e convivência com crianças, adolescentes e adultos em situação vulnerável, repercutiu positivamente entre católicos e até mesmo entre pessoas que não seguem nenhuma religião.
Em todas as paróquias de João Pessoa há muitos grupos e pastorais com atividades direcionadas para crianças e adolescentes. Para pessoas ouvidas pelo CORREIO, ontem, a medida tomada pelo arcebispo soou como uma maneira de prevenção de condutas inadequadas, perante a Justiça comum e canônica, e também como forma de orientação para os sacerdotes que forem acusados de crimes envolvendo menores.
“Serviu até para que os padres não sejam vítimas de acusações falsas e também para que eles (padres) respeitem o caminho que escolheram. Eu não condeno se eles se envolverem com adultos, desde que não seja nada forçado. Agora, quando se trata de criança e adolescente, não podemos admitir, além de ser crime”, disse Maria José da Silva, que não segue nenhuma religão.
Já Carlos Vieira, que é cristão, mas frequentador de uma igreja protestante, lembrou que os pais devem acompanhar os filhos também nas atividades de igreja, caso participem.
“A gente vê tanto apelo para os pais ou responsáveis saberem como os filhos estão na escola, o que estão fazendo, com quem estão andando, por que não acompanharem isso também na igreja. É importante que as famílias participem e saibam do que acontece lá com os seus filhos”, frisou o vendedor.
Pastoral da Criança. As equipes da Pastoral da Criança, que atua na capital auxiliando crianças e mulheres grávidas, informou que seguem uma orientação nacional da entidade no tratamento de menores e ainda orientam as famílias atendidas pela Pastoral para que prestem atenção aos filhos para prevenir qualquer forma de abuso.
“Nós trabalhamos com esse público e sempre orientamos aos pais e às famílias para que observem se as crianças nos apontam algo diferente que esteja acontecendo com elas. No nosso trabalho com as famílias nós já fazemos isso”, destacou a irmã Célia.
A reportagem tentou contato com o arcebispo Dom Manoel Delson para comentar a repercussão do decreto nas paróquias da arquidiocese. Mas, a assessoria informou que ele não daria entrevistas sobre o assunto.
O documento. Na última quarta-feira, Dom Manoel Delson entregou a todos os padres da paróquias de administração da Arquidiocese da Paraíba um documento com recomendações para o tratamento e convivência de menores e adultos em situação vulnerável dentro das igrejas. Entre elas está até mesmo a realização de confissões, que devem ser feitas em locais visíveis de todos, além da proibição de alojar menores no interior das instituições sem a presença de pais e responsáveis. No documento, o arcebispo alertou ainda que, na suspeita de qualquer situação de prática de abuso ou outro tipo de violação de crianças e adolescentes, o sacerdote pode ser afastado das atividades eclesiais.
Em todas as paróquias de João Pessoa há muitos grupos e pastorais com atividades direcionadas para crianças e adolescentes. Para pessoas ouvidas pelo CORREIO, ontem, a medida tomada pelo arcebispo soou como uma maneira de prevenção de condutas inadequadas, perante a Justiça comum e canônica, e também como forma de orientação para os sacerdotes que forem acusados de crimes envolvendo menores.
“Serviu até para que os padres não sejam vítimas de acusações falsas e também para que eles (padres) respeitem o caminho que escolheram. Eu não condeno se eles se envolverem com adultos, desde que não seja nada forçado. Agora, quando se trata de criança e adolescente, não podemos admitir, além de ser crime”, disse Maria José da Silva, que não segue nenhuma religão.
Já Carlos Vieira, que é cristão, mas frequentador de uma igreja protestante, lembrou que os pais devem acompanhar os filhos também nas atividades de igreja, caso participem.
“A gente vê tanto apelo para os pais ou responsáveis saberem como os filhos estão na escola, o que estão fazendo, com quem estão andando, por que não acompanharem isso também na igreja. É importante que as famílias participem e saibam do que acontece lá com os seus filhos”, frisou o vendedor.
Pastoral da Criança. As equipes da Pastoral da Criança, que atua na capital auxiliando crianças e mulheres grávidas, informou que seguem uma orientação nacional da entidade no tratamento de menores e ainda orientam as famílias atendidas pela Pastoral para que prestem atenção aos filhos para prevenir qualquer forma de abuso.
“Nós trabalhamos com esse público e sempre orientamos aos pais e às famílias para que observem se as crianças nos apontam algo diferente que esteja acontecendo com elas. No nosso trabalho com as famílias nós já fazemos isso”, destacou a irmã Célia.
A reportagem tentou contato com o arcebispo Dom Manoel Delson para comentar a repercussão do decreto nas paróquias da arquidiocese. Mas, a assessoria informou que ele não daria entrevistas sobre o assunto.
O documento. Na última quarta-feira, Dom Manoel Delson entregou a todos os padres da paróquias de administração da Arquidiocese da Paraíba um documento com recomendações para o tratamento e convivência de menores e adultos em situação vulnerável dentro das igrejas. Entre elas está até mesmo a realização de confissões, que devem ser feitas em locais visíveis de todos, além da proibição de alojar menores no interior das instituições sem a presença de pais e responsáveis. No documento, o arcebispo alertou ainda que, na suspeita de qualquer situação de prática de abuso ou outro tipo de violação de crianças e adolescentes, o sacerdote pode ser afastado das atividades eclesiais.