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Também conhecido como Catedral Imperial, o monumento foi tombado pelo Iphan em 1980. O tombamento da igreja é uma extensão da proteção conferida, desde 1964, à Avenida Köeler, inscrita no Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico.
A edificação estampa inúmeros cartões-postais da cidade, famosa pela pluralidade de atrações históricas e arquitetônicas. As intervenções vão permitir a reabertura do mausoléu no qual se encontram os restos mortais da família imperial. Atualmente, todas as áreas superiores da catedral - órgão, coro, torres e telhado -, assim como o mausoléu, encontram-se fechados para visitação.
As obras estão previstas para começar em agosto. Empresas e trabalhadores locais vão executar a empreitada de modo a incrementar a economia da cidade. A restauração vai ser dividida em três ações. A parte externa abrange a recuperação da cobertura, do madeiramento estrutural, dos elementos de ornamentação e das calhas; bem como a recolocação das rosáceas. Além disso, as intervenções incluem a modernização da parte elétrica da igreja e a instalação do sistema de combate a incêndio. Também serão realizados o restauro e a requalificação interna, com recuperação de elementos artísticos.
Destaca-se no projeto a implantação de uma galeria expositiva nos dois primeiros pavimentos da torre que antecedem o sino. Nas cúpulas e agulhas neogóticas, serão instaladas uma passarela e telas de projeção, tanto para contar a história da construção do templo quanto para exibir documentos históricos da fundação da cidade. Esta nova área vai viabilizar o acesso do público à torre: no alto dos 70 metros de altura, exibe de forma panorâmica uma das vistas mais impressionantes da cidade.
AVENIDA KOELER – A Avenida Köeler é um dos principais logradouros do plano urbanístico de Petrópolis. De autoria do Major Júlio Frederico Köeler, a via conserva com fidelidade aspectos paisagísticos e urbanísticos originais. Tendo no eixo central o leito do Rio Quitandinha, afluente do Piabanha, a avenida se inicia na antiga Praça de São Pedro de Alcântara - onde se localiza a Catedral - e termina na Praça de Rui Barbosa.
Construídos na segunda metade do século XIX ou na passagem deste para o século XX, o acervo apresenta variedade de estilos: algumas edificações se ligam ao neoclássico final; outras se filiam à fase romântica dos chalés e há ainda os exemplares ecléticos.
O atual edifício da igreja começou a ser construído em 1884. Inspirado nas antigas catedrais do norte da França, o engenheiro e arquiteto baiano Francisco Caminhoá planejou o projeto arquitetônico em estilo neogótico, muito em voga na época. Em 1925, foi inaugurada a matriz, após 37 anos de trabalhos. As obras da fachada, contudo, só começaram em 1929, e a torre só foi erguida entre 1960 e 1969. O templo ostenta um carrilhão de cinco sinos de bronze fundidos em Passau (Alemanha), que pesa nove toneladas.
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Construídos na segunda metade do século XIX ou na passagem deste para o século XX, o acervo apresenta variedade de estilos: algumas edificações se ligam ao neoclássico final; outras se filiam à fase romântica dos chalés e há ainda os exemplares ecléticos.
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