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Com isso, o total de pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 chegou a 7.447.625 desde o início da pandemia.
Os dados do país são fruto de colaboração inédita entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
Além dos dados diários, a Folha também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.
De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 690. O cenário configura uma situação de equilíbrio. Até quarta-feira, a situação era de crescimento. É a maior média desde as primeiras semanas de setembro.
O país vem em uma tendência de alta de mortes desde meados de novembro, com um breve intervalo de estabilidade.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.
O Brasil tem uma taxa de 90,7 mortos por 100 mil habitantes. Os Estados Unidos, que têm o maior número absoluto de mortos (328.481), e o Reino Unido (69.731), ambos à frente do Brasil na pandemia (ou seja, começaram a sofrer com o problema antes), têm 100,5 e 104,9 mortos para cada 100 mil habitantes, respectivamente.
O Brasil havia ultrapassado a taxa da Itália de mortes por 100 mil habitantes (117,3), país com 70.900 óbitos pela doença. Contudo, com a segunda onda que assola a Europa, a Itália voltou a passar o Brasil.
O México, que ultrapassou o Reino Unido em número de mortos e já contabiliza 120.311 óbitos, tem 95,3 mortes para cada 100 mil habitantes.
Na América do Sul, chama a atenção também o número de mortos por 100 mil habitantes do Peru: 116,3. O país tem 37.218 óbitos pela Covid-19.
A Índia é o terceiro país, atrás apenas de EUA e Brasil, com maior número de mortes pela Covid-19, com 146.756 óbitos. Lá, devido ao tamanho da população, a taxa proporcional é de 10,8 óbitos por 100 mil habitantes.
Na Argentina, onde a pandemia desembarcou nove dias mais tarde que no Brasil e que seguiu uma quarentena rígida de início, o índice é de 95,1 mortes por 100 mil habitantes (42.314 óbitos).
Balanço divulgado pelo Ministério da Saúde nesta sexta-feira (25) registrou 22.967 novos casos de contaminação pelo novo coronavírus no Brasil e 482 mortes em decorrência da doença nas últimas 24 horas.
Desde o início da pandemia, foram 190.448 óbitos acumulados e 7.448.560 casos confirmados no país. No período, 6.459.335 pessoas se recuperaram da doença.
Segundo a pasta, os dados do Ceará não foram informados por problemas técnicos da Secretaria Estadual de Saúde.
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