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Confira na íntegra:
20 fatos e curiosidades sobre os 20 anos do carro flex
1) No dia 22 de março de 2003 era lançado o primeiro modelo flex no mercado brasileiro, o Gol Total Flex, da Volkswagen do Brasil, que podia usar etanol e gasolina no tanque, em qualquer proporção. Um mês depois chegou o Fiat Palio Flex, e em meados do ano o Chevrolet Corsa Flexpower.
2) A invenção da tecnologia foi dos norte-americanos, mas a viabilização comercial só ocorreu após o trabalho da engenharia brasileira, que criou um modelo matemático de pós-combustão. Isso eliminou uma série de sensores, reduziu o custo da tecnologia e permitiu a produção em larga escala.
3) A chegada dos carros flex resgatou o etanol como combustível. Se depois do Proálcool (programa federal criado em 1975) os carros a etanol dominaram o mercado brasileiro, sobretudo nos anos 1980, eles praticamente desapareceram das lojas na metade dos anos 1990.
4) A evolução tecnológica do motor flex em 20 anos foi muito rápida, em função da concorrência entre marcas e das demandas regulatórias por melhor eficiência energética e redução das emissões.
5) No início os carros flex tinham tanque auxiliar de partida a frio. Em 2009 esse tanquinho extra de gasolina começou a ser abolido, com a entrada de tecnologias de pré-aquecimento dos bicos injetores.
6) Ao longo do tempo as fabricantes incrementam o aproveitamento calorífico de ambos os combustíveis e introduziram tecnologias como o turbo e a injeção direta, o que melhorou sensivelmente a eficiência energética.
7) Em 2019 foi lançado no Brasil o primeiro carro híbrido flex do mundo, com um motor elétrico e outro a etanol/gasolina. O feito foi da Toyota do Brasil, com o sedã Corolla.
8) Depois de uma resistência inicial, o flex teve tanta aceitação entre os consumidores, que se tornou dominante em toda a produção nacional. Até mesmo alguns modelos produzidos em países como Argentina e México recebem motores flex feitos no Brasil antes de serem exportados para cá.
9) Em 2003 foram vendidos 39 mil automóveis flex no Brasil, 3,2% do mercado. O ano com maior volume de vendas até hoje foi 2012, com 3,1 milhões de unidades, 91% do total.
10) Em apenas 6 anos os flex já tinham superado a marca de mais de 90% das vendas totais de automóveis/ano, patamar em que permanecem há 14 anos.
11) Além dos automóveis, também há uma série de comerciais leves flex no mercado, como picapes, vans e furgões. Mais de 7,1 milhões desses modelos foram vendidos nesses 20 anos, o que representa em média 57% do total de vendas do segmento.
12) Em fevereiro o Brasil atingiu a marca de 40 milhões de veículos flex produzidos e comercializados.
13) Hoje esses modelos representam 85% da frota de veículos leves circulante no país.
14) O ano de maior participação de automóveis flex no share de vendas no país foi 2019, com 93,9%. Para os comerciais leves foi 2007, com 66,1%
15) Se há 20 anos eles surgiram com uma lógica de oferecer ao consumidor uma opção do combustível mais econômico na bomba, hoje eles agregam uma importante função ambiental, dado o reconhecimento do etanol como um combustível renovável que elimina a pegada de carbono, no cálculo do poço à roda. Por isso, são mais importantes e estratégicos hoje do que no próprio lançamento.
16) Na América do Sul, apenas o Paraguai utiliza em larga escala os veículos flex produzidos no Brasil. Já os modelos híbridos flex estão sendo exportados para vários mercados da América Latina.
17) Países como a Índia e outros do sudeste asiático demonstram grande interesse na tecnologia flex, já que sofrem pressão por descarbonização no âmbito da ONU, mas não têm condições de eletrificar rapidamente a sua frota.
18) A evolução do etanol pode proporcionar um novo salto na qualidade dos veículos flex. Nosso etanol ainda tem 7% de água, elemento sem função alguma no processo de combustão.
19) Se no início todo o etanol brasileiro vinha da cana, hoje uma parte considerável começa a vir do milho, como ocorre em outros países. Um uso misto de cana e milho propicia safra ao longo de todo o ano, o que pode aumentar a oferta de etanol e reduzir seu preço na bomba, tornando o uso mais atrativo em todas as regiões do país.
20) Os próximos 20 anos do flex são muito promissores no sentido de propiciar mais eficiência, redução de emissões e uma importante ferramenta de transição para uma frota mais eletrificada.
Fonte: Jornal Cana
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Confira na íntegra:
20 fatos e curiosidades sobre os 20 anos do carro flex
1) No dia 22 de março de 2003 era lançado o primeiro modelo flex no mercado brasileiro, o Gol Total Flex, da Volkswagen do Brasil, que podia usar etanol e gasolina no tanque, em qualquer proporção. Um mês depois chegou o Fiat Palio Flex, e em meados do ano o Chevrolet Corsa Flexpower.
2) A invenção da tecnologia foi dos norte-americanos, mas a viabilização comercial só ocorreu após o trabalho da engenharia brasileira, que criou um modelo matemático de pós-combustão. Isso eliminou uma série de sensores, reduziu o custo da tecnologia e permitiu a produção em larga escala.
3) A chegada dos carros flex resgatou o etanol como combustível. Se depois do Proálcool (programa federal criado em 1975) os carros a etanol dominaram o mercado brasileiro, sobretudo nos anos 1980, eles praticamente desapareceram das lojas na metade dos anos 1990.
4) A evolução tecnológica do motor flex em 20 anos foi muito rápida, em função da concorrência entre marcas e das demandas regulatórias por melhor eficiência energética e redução das emissões.
5) No início os carros flex tinham tanque auxiliar de partida a frio. Em 2009 esse tanquinho extra de gasolina começou a ser abolido, com a entrada de tecnologias de pré-aquecimento dos bicos injetores.
6) Ao longo do tempo as fabricantes incrementam o aproveitamento calorífico de ambos os combustíveis e introduziram tecnologias como o turbo e a injeção direta, o que melhorou sensivelmente a eficiência energética.
7) Em 2019 foi lançado no Brasil o primeiro carro híbrido flex do mundo, com um motor elétrico e outro a etanol/gasolina. O feito foi da Toyota do Brasil, com o sedã Corolla.
8) Depois de uma resistência inicial, o flex teve tanta aceitação entre os consumidores, que se tornou dominante em toda a produção nacional. Até mesmo alguns modelos produzidos em países como Argentina e México recebem motores flex feitos no Brasil antes de serem exportados para cá.
9) Em 2003 foram vendidos 39 mil automóveis flex no Brasil, 3,2% do mercado. O ano com maior volume de vendas até hoje foi 2012, com 3,1 milhões de unidades, 91% do total.
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20) Os próximos 20 anos do flex são muito promissores no sentido de propiciar mais eficiência, redução de emissões e uma importante ferramenta de transição para uma frota mais eletrificada.
Fonte: Jornal Cana