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Praia de rio, igarapés, cavalos selvagens, etnoturismo, turismo de aventura e de pesca. É possível encontrar tudo isso em um só lugar: Boa Vista. A capital de Roraima, que completou 130 anos na última quinta-feira (09.07), é banhada pela Floresta Amazônica e possui diversos atrativos culturais e naturais que atraem turistas de todos os cantos do mundo.
Com formato de leque, a cidade é formada por avenidas largas e planejadas que convergem ao centro cívico, onde está localizada grande parte dos pontos turísticos. Um dos atrativos é o Monumento dos Garimpeiros, em homenagem aos trabalhadores do garimpo que ajudaram a desenvolver a economia da região.
A capital, ainda, é a porta de entrada para turistas aventureiros que buscam conhecer outros atrativos naturais da região como o Monte Roraima, localizado a cerca de 300 km da capital, e o Monte Caburaí. Em 1998, uma expedição comprovou que o Monte Caburaí é o ponto mais ao norte do Brasil, 84 km acima do Oiapoque, no Amapá, que mantinha o título até então. O atrativo roraimense possui 1.465 metros de altitude e está localizado no Parque Nacional do Monte Roraima, na fronteira com a Guiana.
Os montes Roraima (acima) e Caburaí (abaixo) atraem milhares de visitantes a Boa Vista. Crédito: Divulgação
Boa Vista está a uma hora a menos do que o horário oficial de Brasília e é a única capital brasileira localizada no hemisfério norte. Isso quer dizer que, enquanto todo o resto do país está no inverno, os boavistenses estão em pleno verão. Na prática, a capital de Roraima não sofre muitas variações de temperatura, alternando apenas entre os períodos seco e chuvoso, e é na seca a melhor época para conhecer as praias que se formam às margens do rio Branco e os igarapés, palavra de origem tupi, que significa “caminho de canoa”, canal estreito e pouco profundo em que somente canoas e barcos pequenos podem navegar.
Na época de seca, várias praias de água doce se formam em Boa Vista. Crédito: Ederson Brito/MTur
Roraima é o estado brasileiro com a maior população indígena, segundo o último Censo do IBGE, e é na Orla Taumanan onde os turistas encontram a cultura nativa nos centros de artesanato e nos diversos restaurantes onde é possível degustar a culinária local de raízes indígenas como a torta de peixe cascudo, o bolo de macaxeira, a damurida (moqueca de peixe local) e a tradicional paçoca (carne seca e farinha de mandioca socadas no pilão) servida com banana.
No local também se encontra o Monumento dos Pioneiros, um grande painel esculpido em concreto, do artista plástico roraimense, Luiz Canará. A obra é uma mistura de elementos de Roraima, com suas tradições e costumes locais. Próximo dali, está a Casa Petita Brasil, o edifício mais antigo de Boa vista, construído em 1888. O prédio em estilo neoclássico é habitado hoje pela quinta geração da família que a construiu e foi tombado como Patrimônio Histórico Municipal por representar um marco na história da cidade.
*Fonte:turismo.gov.br
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Com formato de leque, a cidade é formada por avenidas largas e planejadas que convergem ao centro cívico, onde está localizada grande parte dos pontos turísticos. Um dos atrativos é o Monumento dos Garimpeiros, em homenagem aos trabalhadores do garimpo que ajudaram a desenvolver a economia da região.
A capital, ainda, é a porta de entrada para turistas aventureiros que buscam conhecer outros atrativos naturais da região como o Monte Roraima, localizado a cerca de 300 km da capital, e o Monte Caburaí. Em 1998, uma expedição comprovou que o Monte Caburaí é o ponto mais ao norte do Brasil, 84 km acima do Oiapoque, no Amapá, que mantinha o título até então. O atrativo roraimense possui 1.465 metros de altitude e está localizado no Parque Nacional do Monte Roraima, na fronteira com a Guiana.
Os montes Roraima (acima) e Caburaí (abaixo) atraem milhares de visitantes a Boa Vista. Crédito: Divulgação
Boa Vista está a uma hora a menos do que o horário oficial de Brasília e é a única capital brasileira localizada no hemisfério norte. Isso quer dizer que, enquanto todo o resto do país está no inverno, os boavistenses estão em pleno verão. Na prática, a capital de Roraima não sofre muitas variações de temperatura, alternando apenas entre os períodos seco e chuvoso, e é na seca a melhor época para conhecer as praias que se formam às margens do rio Branco e os igarapés, palavra de origem tupi, que significa “caminho de canoa”, canal estreito e pouco profundo em que somente canoas e barcos pequenos podem navegar.
Na época de seca, várias praias de água doce se formam em Boa Vista. Crédito: Ederson Brito/MTur
Roraima é o estado brasileiro com a maior população indígena, segundo o último Censo do IBGE, e é na Orla Taumanan onde os turistas encontram a cultura nativa nos centros de artesanato e nos diversos restaurantes onde é possível degustar a culinária local de raízes indígenas como a torta de peixe cascudo, o bolo de macaxeira, a damurida (moqueca de peixe local) e a tradicional paçoca (carne seca e farinha de mandioca socadas no pilão) servida com banana.
No local também se encontra o Monumento dos Pioneiros, um grande painel esculpido em concreto, do artista plástico roraimense, Luiz Canará. A obra é uma mistura de elementos de Roraima, com suas tradições e costumes locais. Próximo dali, está a Casa Petita Brasil, o edifício mais antigo de Boa vista, construído em 1888. O prédio em estilo neoclássico é habitado hoje pela quinta geração da família que a construiu e foi tombado como Patrimônio Histórico Municipal por representar um marco na história da cidade.
*Fonte:turismo.gov.br