SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - A base federal localizada na aldeia Palimiú, em Roraima, e foi alvo de atentado na madrugada desta quinta-feira (23).

 O QUE ACONTECEU?

Segundo o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), homens armados furaram o bloqueio no rio Uraricoera e dispararam contra agentes do instituto, que haviam parado uma das embarcações dos garimpeiros. Os fiscais revidaram os tiros.
Um dos garimpeiros ficou ferido e foi preso pela PF (Polícia Federal) por atacar os servidores públicos. Ele estava internado até a noite desta quinta-feira.

Os homens desciam o rio em sete "voadeiras" (barcos movidos a motor), de 12 metros, carregadas com cassiterita
Drones do Ibama identificaram o minério roubado da terra indígena. Os homens fugiram após o ataque.

De acordo com o governo, a base de controle foi instalada no dia 7 de fevereiro e a segurança do local é feita por agentes da Força Nacional de Segurança Pública, da Polícia Rodoviária Federal e do Ibama.

A base, segundo o instituto, foi criada para "impedir a entrada de barcos com suprimentos e equipamentos para garimpos no território yanomami".

No dia 20 foi instalada uma barreira física com cabos de aço e desde então nenhum barco carregado se direcionou aos garimpos da região.

"Foi um ataque criminoso programado. Todos aqueles que tentarem furar o bloqueio serão presos. Acabar com o garimpo ilegal é uma determinação do presidente Lula", afirmou Rodrigo Agostinho, presidente do Ibama.

O Ibama solicitou à Polícia Federal o reforço da segurança do local.