Grupo foi até à delegacia que investiga o caso e assistiu imagens das câmeras de segurança. Entre as integrantes do grupo estava a apresentadora Luisa Mell

Fonte:em.com.br


A apresentadora Luisa Mell e outros ativistas e defensores dos direitos dos animais se reuniram nessa terça-feira para tentar elucidar e cobrar a punição dos responsáveis pela morte de um cachorro em uma unidade da rede Carrefour em Osasco, em São Paulo.
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Registrado por Luisa em suas redes sociais, o encontro contou com a participação, entre outras pessoas, da presidente da ONG Bendita Adoção, Beatriz Silva; do jurista e deputado estadual Fernando Capez (PSDB) — escolhido pelo governador eleito, João Doria, para chefiar o Procon de São Paulo a partir de 2019 —; e do vereador Ralfi Silva (Podemos), que preside a Frente Parlamentar de Proteção e Defesa dos Animais da Câmara Municipal de Osasco.

O grupo esteve na Delegacia de Polícia de Investigações Sobre o Meio Ambiente de Osasco (DIICMA), onde viu as imagens das câmeras de segurança do supermercado. A gravação mostra o animal sendo agredido com uma barra de alumínio por um segurança e, posteriormente, sendo recolhido por agentes do Controle de Zoonoses.
"A agressão, com essas imagens que conseguimos agora, ficou comprovada. Não tem mais dúvidas que esse segurança realmente agrediu o cachorro", afirmou ao grupo a delegada Silvia Fagundes. Em relação a uma denúncia de que o corpo do animal teria sido cremado para eliminar a prova, a titular da DIICMA esclareceu que este é um procedimento padrão da zoonoses: "Eles atenderam achando se tratar de um cachorro abandonado, não de um caso policial".
Luisa também questionou o atendimento dado ao animal pelo Controle de Zoonoses. Ralfi Silva disse que vai "analisar as imagens com calma, chamar os responsáveis pela zoonoses e apurar eventual excesso de algum funcionário". Já Fernando Capez explicou que é preciso apurar a "responsabilidade criminal de quem agrediu o cachorro e omitiu o socorro, a responsabilidade civil do supermercado e a responsabilidade administrativa do centro de zoonoses".
Por fim, os ativistas pediram que pessoas que testemunharam o caso compareçam à delegacia para prestar depoimento e ajudar a esclarecer o caso. "É muito importante que as pessoas tenham coragem, coloquem a sua cara, porque esse animal morreu injustamente, da forma mais bárbara que existe", disse Luisa Mell. "A gente vai exigir justiça", arrematou.