array(31) {
["id"]=>
int(158271)
["title"]=>
string(69) "Amazônia bate recorde de focos de incêndio para o mês de fevereiro"
["content"]=>
string(4800) "A Amazônia enfrenta um recorde de focos de incêndio para o mês de fevereiro, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia. Com 2.924 pontos de queimadas identificados pelas imagens de satélite até o último dia 26, a quantidade é a maior desde o início da série histórica, iniciada em 1999.
No segundo semestre de 2023, algumas regiões da floresta, como as do Estado do Amazonas, tiveram picos de incêndios. A própria gestão Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que contratou mais brigadistas, mas admitiu ao Estadão que a estrutura de combate ao fogo era insuficiente. Especialistas já alertavam para os efeitos do El Niño na região, que tem a estiagem agravada pelo fenômeno climático.
Embora tenha baixado pela metade o desmatamento em 2023, o insucesso na prevenção de incêndios tem pressionado o governo, que prometeu ter a proteção ambiental como uma de suas principais bandeiras. Procurado pela reportagem, o Ministério do Meio Ambiente não havia se manifestado até a publicação deste texto.
Alta de quase 300%
Na comparação com todo o mês de fevereiro do ano passado (734 focos), a Amazônia registra alta de 298% de focos de incêndio em um ano. O número deste ano pode aumentar até o fechamento do mês, na quinta-feira. Os dados são atualizados todos os dias pelo Inpe.
A pior situação é registrada no Estado de Roraima, onde a fumaça chegou a encobrir partes da capital, Boa Vista, e trechos da RR-206, rodovia estadual. Nesta semana, uma comitiva de ministros - entre eles Marina Silva (Meio Ambiente), Ricardo Lewandowski (Justiça) e Sonia Guajajara (Povos Indígenas) - estará na capital roraimense para inaugurar um espaço de coordenação das ações na Terra Indígena Yanomâmi.
Na semana passada, um balanço do governo federal mostrou que o número de mortes de indígenas na reserva, a maior do tipo do País, aumentou um ano após Lula decretar emergência de saúde na região. Um dos principais problemas da região é o domínio de algumas áreas pelos garimpeiros ilegais.
Na maior parte da Amazônia, a estação seca começa em julho, com ápice em agosto, e vai até outubro. Nessa época, a vegetação e a matéria orgânica no solo ficam propícias à queima. Esse fator, somado ao ar menos úmido, espalha as chamas com mais rapidez e dificulta o combate.
Ação humana
Por ser úmida, especialistas destacam que dificilmente a floresta pega fogo sozinha, e a maioria das queimadas envolve ação humana criminosa. Em grande parte dos casos, os incêndios servem para abrir novas áreas de pastagem. Hoje, a maior fonte de origem dos gases de efeito estufa lançados pelo Brasil na atmosfera é o desmate.
A preservação da floresta tropical com maior biodiversidade do planeta é vista como fundamental para frear o agravamento das mudanças climáticas.
Fonte: Estadão Conteúdo
"
["author"]=>
string(6) "Minas1"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(612868)
["filename"]=>
string(17) "fogoamazonia.jpeg"
["size"]=>
string(6) "515287"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(21) "mmarquivo/eesportees/"
}
["image_caption"]=>
string(16) " © Shutterstock"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(221) "Com 2.924 pontos de queimadas identificados pelas imagens de satélite até o último dia 26, a quantidade é a maior desde o início da série histórica, iniciada em 1999
"
["author_slug"]=>
string(6) "minas1"
["views"]=>
int(72)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(true)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(66) "amazonia-bate-recorde-de-focos-de-incendio-para-o-mes-de-fevereiro"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(460)
["name"]=>
string(6) "Brasil"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(0) ""
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(6) "brasil"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(460)
["name"]=>
string(6) "Brasil"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(0) ""
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(6) "brasil"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2024-02-28 16:34:00.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2024-02-28 16:34:00.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2024-02-28T16:40:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(38) "mmarquivo/eesportees/fogoamazonia.jpeg"
}
A Amazônia enfrenta um recorde de focos de incêndio para o mês de fevereiro, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia. Com 2.924 pontos de queimadas identificados pelas imagens de satélite até o último dia 26, a quantidade é a maior desde o início da série histórica, iniciada em 1999.
No segundo semestre de 2023, algumas regiões da floresta, como as do Estado do Amazonas, tiveram picos de incêndios. A própria gestão Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que contratou mais brigadistas, mas admitiu ao Estadão que a estrutura de combate ao fogo era insuficiente. Especialistas já alertavam para os efeitos do El Niño na região, que tem a estiagem agravada pelo fenômeno climático.
Embora tenha baixado pela metade o desmatamento em 2023, o insucesso na prevenção de incêndios tem pressionado o governo, que prometeu ter a proteção ambiental como uma de suas principais bandeiras. Procurado pela reportagem, o Ministério do Meio Ambiente não havia se manifestado até a publicação deste texto.
Alta de quase 300%
Na comparação com todo o mês de fevereiro do ano passado (734 focos), a Amazônia registra alta de 298% de focos de incêndio em um ano. O número deste ano pode aumentar até o fechamento do mês, na quinta-feira. Os dados são atualizados todos os dias pelo Inpe.
A pior situação é registrada no Estado de Roraima, onde a fumaça chegou a encobrir partes da capital, Boa Vista, e trechos da RR-206, rodovia estadual. Nesta semana, uma comitiva de ministros - entre eles Marina Silva (Meio Ambiente), Ricardo Lewandowski (Justiça) e Sonia Guajajara (Povos Indígenas) - estará na capital roraimense para inaugurar um espaço de coordenação das ações na Terra Indígena Yanomâmi.
Na semana passada, um balanço do governo federal mostrou que o número de mortes de indígenas na reserva, a maior do tipo do País, aumentou um ano após Lula decretar emergência de saúde na região. Um dos principais problemas da região é o domínio de algumas áreas pelos garimpeiros ilegais.
Na maior parte da Amazônia, a estação seca começa em julho, com ápice em agosto, e vai até outubro. Nessa época, a vegetação e a matéria orgânica no solo ficam propícias à queima. Esse fator, somado ao ar menos úmido, espalha as chamas com mais rapidez e dificulta o combate.
Ação humana
Por ser úmida, especialistas destacam que dificilmente a floresta pega fogo sozinha, e a maioria das queimadas envolve ação humana criminosa. Em grande parte dos casos, os incêndios servem para abrir novas áreas de pastagem. Hoje, a maior fonte de origem dos gases de efeito estufa lançados pelo Brasil na atmosfera é o desmate.
A preservação da floresta tropical com maior biodiversidade do planeta é vista como fundamental para frear o agravamento das mudanças climáticas.
Fonte: Estadão Conteúdo