Grupo de intervenção federal é composto por agentes estaduais e federais da execução penal, com o objetivo de enfrentamento às crises de segurança pública. Profissionais mineiros foram requisitados pelo Ministério da Justiça
Dezesseis agentes de segurança penitenciários do Governo do Estado vão compor a Força Tarefa de Intervenção Penitenciária. A solicitação para integrar a equipe nacional foi feita pelo Ministério da Justiça, por meio do Departamento Penitenciário Nacional (Depen).
A disponibilização dos agentes foi feita por meio do Convênio de Cooperação Federativa nº 23/2017, celebrado entre a União e o Estado de Minas Gerais. Conforme acertado, serão cinco agentes para atuar no Ceará, devido à crise de segurança pública enfrentada naquele estado desde o início do ano, e 11 para um grupo formado por agentes estaduais e federais que ficarão em regime de sobreaviso, em Brasília.
Os servidores da área de segurança do Sistema Prisional mineiro foram selecionados a partir de vários critérios técnicos, entre eles possuir curso de capacitação do Grupo de Intervenção Rápida (GIR) e comprovada experiência em unidades prisionais.
No processo de seleção, foi levada em consideração a representatividade das diversas regiões do estado. Por conta disso, o grupo é formado por agentes de segurança prisional lotados nos municípios de Unaí; Patos de Minas; Uberlândia; Belo Horizonte, do Comando de Operações Especiais (Cope) e superintendência de Segurança; Francisco Sá; Muriaé; Teófilo Otoni; São Lourenço e Nova Era.
Para o chefe de gabinete da Subsecretaria de Segurança Pública da Seap, Wilton Ney, o grande número de agentes que atendem aos principais critérios da seleção tornou a tarefa de escolha bem difícil. “Sem dúvida, temos inúmeros servidores capacitados, comprometidos e prontos para agir em unidades prisionais nas mais diferentes situações”, destaca Wilton Ney.
Duas mulheres também vão integrar a equipe de agentes que ficará de prontidão em Brasília. Os nomes dos 16 servidores não serão divulgados por questão de segurança. As diárias e o transporte aéreo ficarão por conta do Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio do Departamento Penitenciário Nacional.
Para esta missão, os agentes permanecerão mobilizados por pelo menos 90 dias e, em caso de prorrogação, o Depen fará um novo pedido. A partida para a missão deve acontecer ainda esta semana, tanto para os agentes que irão para o Ceará, como também para os que serão deslocados para Brasília.