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string(58) "Adolescente acusa assassino de servidora do MEC de estupro"
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string(4629) "Uma adolescente de 17 anos procurou a 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), na companhia da mãe, após reconhecer o homem que confessou ter matado a advogada Letícia Curado, 26 anos, e a auxiliar de cozinha Genir Sousa, 47. A jovem contou ter sido estuprada por Marinésio dos Santos Olinto, 41, em 1º de abril. Ela disse ainda que, após a violência sexual, ele tentou asfixiá-la.
A garota, que é a quarta mulher a acusar Marinésio após reconhecê-lo, já havia registrado ocorrência da violência sexual em julho. Na manhã desta terça-feira (27/8), compareceu à unidade policial para identificá-lo.
A mãe da adolescente contou que, no dia do crime, a jovem saiu do Paranoá de ônibus até a escola que frequenta, no Itapoã. Ela voltou para casa no fim do dia, após a aula, e no início da tarde retornou à região de transporte público. No contraturno da escola, ela é menor aprendiz na regional de ensino e atua como auxiliar administrativo.
Ainda de acordo com o relato da mãe, ao atravessar a rua, a adolescente foi abordada por Marinésio, que estava em um Prisma vermelho, e não na Blazer cinza utilizada nos outros crimes. Armado com uma faca, ele obrigou a adolescente a entrar no carro. "Ele passou a tarde com ela, a estuprou, e, depois, a abandonou em uma área erma da cidade. Ainda chutou a perna dela para sair do carro e apertou o pescoço da minha filha", contou a mãe, de 47 anos.
Sequelas psicológicas
A mulher recorda que a filha só chegou em casa por volta das 16h. Ela chorava, mas não contou o que tinha acontecido. "Após o episódio, minha filha parou de usar maquiagem, tentou tirar a própria vida em 28 de maio e duas outras vezes, em junho e julho, quando finalmente disse o que aconteceu", disse a mãe.
Depois do crime, a adolescente faz tratamento psicológico e é acompanhada por uma equipe na escola. "Nós registramos ocorrência ainda em julho e hoje (terça-feira) viemos na delegacia para reconhecer o homem que fez tudo isso", confirmou.
A adolescente toma três remédios controlados pela manhã e três à noite. "É um desespero. Minha filha tinha uma vida normal, estudava, trabalhava, se arrumava. Depois disso ela não quer nem tomar banho. Ficou com trauma. É muito triste tudo o que aconteceu com ela", frisou.
Segundo a mãe, a adolescente tem certeza de que é Marinésio o homem que a estuprou. "Ela tem certeza, sem medo de errar. Quando ela a viu, começou a tremer, a chorar. Ela passou mal hoje na escola, precisou ser socorrida, e levada para casa", destacou.
Depois de ser preso e confessar os assassinatos da advogada Letícia Curado e da auxiliar de cozinha Genir Sousa, Marinésio foi apontado por quatro mulheres como o autor de ataques que elas sofreram. A primeira a acusá-lo procurou a polícia na segunda-feira (26/8) à noite. As outras três — duas irmãs, que sofreram o ataque no último sábado, um dia após a morte de Letícia — e a adolescente procuraram a polícia nesta terça.
Marinésio foi preso na últma segunda-feira, depois de a Polícia Civil do DF coletar diversas provas que o ligavam à morte de Letícia. Ele acabou confessando o crime, levou os policiais ao corpo da advogada e também revelou ter matado Genir. Ao se pronunciar sobre as mortes, Marinésio confirmou que matou as duas mulheres e não disse por que cometeu os crimes. "Quando vi, já tinha acontecido", afirmou.
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A garota, que é a quarta mulher a acusar Marinésio após reconhecê-lo, já havia registrado ocorrência da violência sexual em julho. Na manhã desta terça-feira (27/8), compareceu à unidade policial para identificá-lo.
A mãe da adolescente contou que, no dia do crime, a jovem saiu do Paranoá de ônibus até a escola que frequenta, no Itapoã. Ela voltou para casa no fim do dia, após a aula, e no início da tarde retornou à região de transporte público. No contraturno da escola, ela é menor aprendiz na regional de ensino e atua como auxiliar administrativo.
Ainda de acordo com o relato da mãe, ao atravessar a rua, a adolescente foi abordada por Marinésio, que estava em um Prisma vermelho, e não na Blazer cinza utilizada nos outros crimes. Armado com uma faca, ele obrigou a adolescente a entrar no carro. "Ele passou a tarde com ela, a estuprou, e, depois, a abandonou em uma área erma da cidade. Ainda chutou a perna dela para sair do carro e apertou o pescoço da minha filha", contou a mãe, de 47 anos.
Sequelas psicológicas
A mulher recorda que a filha só chegou em casa por volta das 16h. Ela chorava, mas não contou o que tinha acontecido. "Após o episódio, minha filha parou de usar maquiagem, tentou tirar a própria vida em 28 de maio e duas outras vezes, em junho e julho, quando finalmente disse o que aconteceu", disse a mãe.
Depois do crime, a adolescente faz tratamento psicológico e é acompanhada por uma equipe na escola. "Nós registramos ocorrência ainda em julho e hoje (terça-feira) viemos na delegacia para reconhecer o homem que fez tudo isso", confirmou.
A adolescente toma três remédios controlados pela manhã e três à noite. "É um desespero. Minha filha tinha uma vida normal, estudava, trabalhava, se arrumava. Depois disso ela não quer nem tomar banho. Ficou com trauma. É muito triste tudo o que aconteceu com ela", frisou.
Segundo a mãe, a adolescente tem certeza de que é Marinésio o homem que a estuprou. "Ela tem certeza, sem medo de errar. Quando ela a viu, começou a tremer, a chorar. Ela passou mal hoje na escola, precisou ser socorrida, e levada para casa", destacou.
Depois de ser preso e confessar os assassinatos da advogada Letícia Curado e da auxiliar de cozinha Genir Sousa, Marinésio foi apontado por quatro mulheres como o autor de ataques que elas sofreram. A primeira a acusá-lo procurou a polícia na segunda-feira (26/8) à noite. As outras três — duas irmãs, que sofreram o ataque no último sábado, um dia após a morte de Letícia — e a adolescente procuraram a polícia nesta terça.
Marinésio foi preso na últma segunda-feira, depois de a Polícia Civil do DF coletar diversas provas que o ligavam à morte de Letícia. Ele acabou confessando o crime, levou os policiais ao corpo da advogada e também revelou ter matado Genir. Ao se pronunciar sobre as mortes, Marinésio confirmou que matou as duas mulheres e não disse por que cometeu os crimes. "Quando vi, já tinha acontecido", afirmou.