Uma operação que busca identificar e prender criminosos que agem principalmente na internet com o intuito de armazenar e compartilhar material de abuso sexual infantojuvenil é realizada na manhã desta quarta-feira (25/9) em todo o Brasil. A operação também conta com a participação das unidades das Polícias Civis dos estados que atuam nessa temática.

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Em Minas Gerais, foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão até o momento. Em Belo Horizonte, foi cumprido um mandado com o auxílio da Polícia Militar. Na região de Juiz de Fora foram cumpridos quatro mandados e na região de Uberlândia também foram cumpridos outros quatro mandados, além de duas prisões terem sido realizadas em flagrante.

Ao todo, a operação pelo Brasil cumpre, simultaneamente, 141 mandados de busca e apreensão, em todas as unidades da federação, sob a orientação da Coordenação de Repressão aos Crimes Cibernéticos Relacionados ao Abuso Sexual Infantojuvenil da Polícia Federal, com foco na identificação e na prisão de abusadores sexuais de crianças e adolescentes.

Mais de 750 policiais participam da operação e a Polícia Federal conta também com o apoio da Agência de Investigação Interna (Homeland Security Investigations – HSI), da Embaixada dos Estados Unidos.

“A operação visa maior integração entre as forças policiais federais e estaduais, que atuam nos limites dos seus estados, na persecução penal de criminosos que armazenam e compartilham material de abuso sexual infantojuvenil. Além disso, objetiva demonstrar o engajamento e o compromisso dos diversos agentes públicos envolvidos na defesa da dignidade sexual de crianças e adolescentes vítimas”, divulgou a PF.

Somente entre dezembro de 2023 e agosto de 2024 o Setor de Capturas da Polícia Federal já cumpriu 1.291 mandados de prisão de abusadores sexuais que estavam com mandados em aberto.

“A Polícia Federal alerta aos pais e responsáveis sobre a importância de monitorar e orientar seus filhos no mundo virtual e físico, protegendo-os dos riscos de abusos sexuais. A prevenção é fundamental para garantir a segurança e o bem-estar das crianças e adolescentes”.

A operação

A ação de hoje foi batizada de Operação Terabyte, porque "terabyte" é o nome dado à unidade de armazenamento de dados cibernéticos e que equivale a 1.000 (um mil) gigabytes. Ou seja, a operação objetiva investigar primordialmente indivíduos que possuem ou trafeguem grande quantidade de material de abuso sexual infantil.