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Segundo o ministério, a Operação Resgate III retirou 532 pessoas do trabalho escravo contemporâneo. Foram mais de 200 inspeções, em 22 estados e no Distrito Federal.
De acordo com o Ministério do Trabalho, essa foi a maior ação conjunta de combate ao trabalho escravo e ao tráfico de pessoas no Brasil.
Além do órgão, a operação teve a participação do Ministério Público do Trabalho, do Ministério Público Federal, da Defensoria Pública da União e das polícias Federal e Rodoviária Federal.
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, destacou que o trabalho escravo contemporâneo é uma agressão aos direitos humanos e é inaceitável. E também prejudica a economia do país.
Os estados com mais resgates foram Minas Gerais, com 204 pessoas e Goiás com 126.
Uma mulher de 90 anos, que trabalhou por 16 anos sem carteira assinada no Rio de Janeiro, é a pessoa mais idosa já resgatada de trabalho escravo no Brasil.
26 crianças e adolescentes estavam submetidos ao trabalho infantil. Desses, seis também estavam em condições semelhantes à escravidão.
Além disso, ao menos, 74 resgatados foram vítimas de tráfico de pessoas.
Segundo o Ministério Público do Trabalho, os trabalhadores já receberam, aproximadamente, R$ 3 milhões em verbas rescisórias e já foram pagos cerca de R$ 2 milhões,em danos morais coletivos.
Mas o valor total será maior porque muitos pagamentos ainda estão em processo de negociação com os empregadores ou serão judicializados.
O mês da operação é marcado pelo Dia Internacional para a Memória do Tráfico de Escravos e sua Abolição. E também pela data de morte do abolicionista Luís Gama, em 24 de agosto de 1882, patrono da abolição da escravidão no Brasil.
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De acordo com o Ministério do Trabalho, essa foi a maior ação conjunta de combate ao trabalho escravo e ao tráfico de pessoas no Brasil.
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