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As obras de um dos mais icônicos escultores mineiros estão de cara nova em Belo Horizonte. Quem já se acostumou a ver as tradicionais chapas de aço dobradas em praças e jardins da capital já percebeu que as peças estão “novinhas”. Nove esculturas de Amílcar de Castro passaram por um processo de restauração e manutenção que durou seis meses.
O trabalho foi conduzido pela equipe do Instituto Amilcar de Castro, e o Arquiteto Allen Roscoe, que atuou como assistente do escultor. De acordo com Raquel Teixeira, restauradora do Instituto Amilcar de Castro, a maioria das obras apresentavam sujidades, arranhões, vandalismo, oxidações localizadas, pichações, manchas e falta de manutenção.
“O trabalho que o projeto propôs foi de conservação, limpeza superficial, hidratação da camada de aço cortem e readequação do espaço físico onde o bem está localizado”, explica.
Amílcar de Castro nasceu em Paraísópolis, no Sul de Minas, em 1920, e morreu em BH em 2002. Escultor, gravador, desenhista, diagramador, cenógrafo, professor, Aluno de Guignard e Franz Weissmann, Amílcar de Castro é considerado um dos principais artistas plásticos brasileiros contemporâneos.
Seu trabalho neoconcretista é considerado inovador, por conseguir transpor o desenho para a tridimensionalidade. Em suas esculturas, parte de um plano (circular, retangular, quadrado) que é cortado e dobrado, formando um objeto articulado que dialoga com o espaço e natureza.
Os recursos para o Projeto de Conservação e Restauração das Obras Públicas de Amilcar de Castro foram viabilizados pela Fundação Fundação ArcelorMittal, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais.
"A companhia se posiciona novamente como a maior incentivadora em Minas Gerais do esporte e, a partir de agora, também da cultura, por meio das leis estaduais de incentivo", destaca Paula Harraca, diretora do Futuro e presidente da Fundação ArcelorMittal.
Obras restauradas
A escolha das nove obras que seriam restauradas foi baseada em estudos preliminares realizados pela equipe do projeto, a fim de identificar as que apresentavam necessidade de manutenção preventiva e restauro.
Confira a lista das obras e o endereço para conhecer um pouco da obra do artista e as fotos na galeria de imagens no fim da matéria:
Sem título, 1970 - Obra instalada na Praça Alaska, no Sion
Sem título, 1980 - Obra no Parque de Exposições da Gameleira
Sem título,1988 - Obra instalada na praça Carlos Chagas em frente à Assembleia Legislativa
Sem título, 1997 - Obra instalada nos jardins da Câmara Municipal
Sem título, 1997 - Obra instalada nos jardins do Museu de Arte da Pampulha
Sem título, 1977 - Obra instalada no jardim do Ministério Público
Sem título, 2000 - Obra instalada nos jardins da Escola Professor Hilton Rocha
Sem título, 2001 - Obra instalada nos jardins da Infraero
Sem título, 1997 - Obra instalada em prédio da Universidade Pitágoras
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O trabalho foi conduzido pela equipe do Instituto Amilcar de Castro, e o Arquiteto Allen Roscoe, que atuou como assistente do escultor. De acordo com Raquel Teixeira, restauradora do Instituto Amilcar de Castro, a maioria das obras apresentavam sujidades, arranhões, vandalismo, oxidações localizadas, pichações, manchas e falta de manutenção.
“O trabalho que o projeto propôs foi de conservação, limpeza superficial, hidratação da camada de aço cortem e readequação do espaço físico onde o bem está localizado”, explica.
Amílcar de Castro nasceu em Paraísópolis, no Sul de Minas, em 1920, e morreu em BH em 2002. Escultor, gravador, desenhista, diagramador, cenógrafo, professor, Aluno de Guignard e Franz Weissmann, Amílcar de Castro é considerado um dos principais artistas plásticos brasileiros contemporâneos.
Seu trabalho neoconcretista é considerado inovador, por conseguir transpor o desenho para a tridimensionalidade. Em suas esculturas, parte de um plano (circular, retangular, quadrado) que é cortado e dobrado, formando um objeto articulado que dialoga com o espaço e natureza.
Os recursos para o Projeto de Conservação e Restauração das Obras Públicas de Amilcar de Castro foram viabilizados pela Fundação Fundação ArcelorMittal, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais.
"A companhia se posiciona novamente como a maior incentivadora em Minas Gerais do esporte e, a partir de agora, também da cultura, por meio das leis estaduais de incentivo", destaca Paula Harraca, diretora do Futuro e presidente da Fundação ArcelorMittal.
Obras restauradas
A escolha das nove obras que seriam restauradas foi baseada em estudos preliminares realizados pela equipe do projeto, a fim de identificar as que apresentavam necessidade de manutenção preventiva e restauro.
Confira a lista das obras e o endereço para conhecer um pouco da obra do artista e as fotos na galeria de imagens no fim da matéria:
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