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Em parceria com o Viaduto das Artes, a Prefeitura de Belo Horizonte apresenta a exposição “Botar Fé”, de 16 artistas e coletivos que participaram da 8ª edição do Bolsa Pampulha, programa de residência artística no Museu de Arte da Pampulha (MAP).
Sob a curadoria de Amanda Carneiro e Raphael Fonseca, e orientação dos artistas visuais Brígida Campbell, Marcel Diogo, Laura Belém e do cineasta Gabriel Martins, os bolsistas desenvolveram e aprofundaram seus trabalhos e pesquisas artísticas.
A exposição é resultado desse trabalho de criação, experimentação e imersão. Com cerca de 100 obras, a mostra será realizada em dois locais simultaneamente: no Museu de Artes e Ofícios (MAO), na Praça da Estação, a partir desta sexta-feira (25); e no Viaduto das Artes, no Barreiro, a partir deste sábado (26). Algumas obras também estarão dispostas no jardim do MAP e em outros espaços da cidade.
A identidade periférica é ingrediente presente em quase a totalidade das criações, também marcadas por reflexões que surgem a partir de consciências não-brancas. Nesse sentido, a realização de encontros públicos com importantes nomes do cenário cultural, ao longo das residências, trouxe camada complementar de conhecimentos e partilhas.
Conheça os artistas participantes da “Botar Fé”:
Artes Sapas
Grupo criado em Sabará que possui um ateliê de serigrafia, costura e artes gráficas e visa amplificar a produção lesbitrans, tendo o humor como ferramenta utilizada na fabulação de perspectivas dissidentes, representado por Letícia Bezamat e Nádia Fonseca.
Ciber_org
Natural de Nova Lima, estudou Artes Visuais na Escola de Belas Artes da UFMG. A construção da identidade no século 21 mediada pelas mídias sociais é o que move seu processo investigativo.
Comum
Começou a dialogar com o espaço urbano por meio de lambe-lambes com temática punk. Em seguida, passou a realizar trabalhos com stencil e grafite. Suas criações tentam incidir politicamente sobre o território. Natural de Belo Horizonte, possui formação em Artes Gráficas pela Escola de Belas Artes da UFMG.
Cozinha Comum
Um coletivo formado por Jon Olier, Julia Bernardes, Laís Velloso e Silvia Herval. Nascido no Espaço Comum Luiz Estrela, em BH, o grupo busca confluir elementos estéticos, políticos e afetivos a partir da comida em diálogo com a escrita, o desenho, a instalação, a performance e a arte-educação.
Dalila Coelho
Ela se dedica a fazer registros de estéticas das periferias da capital mineira, cidade onde nasceu. Usa a fotografia analógica como principal ferramenta. Seus trabalhos mais recentes pesquisam o amor na contemporaneidade junto a experimentações textuais e audiovisuais. Em 2020, recebeu o 1º Prêmio Décio Noviello de Fotografia e publicou, em 2021, o fotolivro "Beleza".
Froiid
Nasceu em BH. É mestre e graduado em Artes Visuais pela UEMG. Artista multidisciplinar e curador, foi membro e fundador de coletivos relacionados à cidade, ocupação urbana e território. Suas criações tensionam as relações entre arte, jogo, malandragem e periferia, criando instalações, pinturas e jogos em diversos suportes.
Hortência Abreu
Graduada em gravura na Escola de Belas Artes da UFMG e é doutora em artes pela mesma instituição. Seus estudos se concentram na relação entre imagens da arte, história e memória. Uma pesquisa envolvendo a produção artística e documental da Guerra contra o Paraguai foi seu trabalho mais recente. É natural de Belo Horizonte.
Ing Lee
Artista coreana-brasileira, nascida em BH. Bacharel em Artes Visuais pela UFMG, sua carreira se concentra em suportes impressos, narrativas gráficas e desdobramentos. Também desenvolve trabalhos em escultura, com especial enfoque em cerâmica coreana. Integra o Mitchossó, coletivo da diáspora coreana da Casa do Povo, em São Paulo (SP).
Ítalo Almeida
Nascido em São Paulo, vive em BH e assina também como cmg_ngm_pod. É artista visual com trabalhos em fotografia, cinema e instalação. Utiliza como campo de pesquisa os locais de aglomeração popular para cartografar sua localização no mundo.
Joseane Jorge
Natural de Conceição do Mato Dentro (MG), formou-se em Arquitetura e Urbanismo pela UFMG. Vive entre Belo Horizonte e a Serra da Moeda. Mantém interesse no potencial de interação da arte e do compartilhamento da comida como ferramenta para trocas sociais e diálogos com o território e a paisagem.
Luana Vitra
Cresceu em Contagem (MG). Artista plástica formada pela Escola Guignard da UEMG, é também dançarina e performer. O contato com ferro e fuligem faz parte de suas experiências. A compreensão do próprio corpo como armadilha é uma de suas defesas, além da lida com a materialidade e espacialidade que seu trabalho evoca.
Lucas Emanuel
Possui passagens pelo grafite e pintura. Natural de BH, o artista mantém diálogo com a rua como espaço produtivo de imagens ou acontecimentos, tendo interesse especial pela figura humana e pela relação com objetos. As noções de ruína e fragmento, bem como a tensão entre memória e ficcionalização, são fundamentais para suas criações.
Marcelo Venzon
Natural de Vitória (ES), estudou Arquitetura e Urbanismo na UFES. Para além de seu trabalho em arte contemporânea, entende o fazer arquitetônico e escultórico como pontos de partida de sua pesquisa. No momento, investiga as memórias de Zezinho, seu tio avô, que trabalhou como vitrinista e viveu em Ribeirão Preto (SP), entre as décadas de 1970 e 1990.
Marcus Deusdedit
Vive em BH e é graduado em Arquitetura e Urbanismo pela UFMG. Sua prática elabora possíveis atualizações da produção do campo de arquitetura e design a partir do deslocamento estético de seus códigos. Atualmente, tem a edição de imagem e vídeo e a elaboração de instalações como linguagens de interesse.
Mateus Moreira
Morador de em Belo Horizonte (MG), é graduado em Pintura pela Escola de Belas Artes da UFMG, sua trajetória envolve uma investigação dentro da paisagem, do retrato e da natureza morta. O artista assimila elementos do mundo para materializar imagens que confluem forças das mais diferentes origens.
Pedro Neves
Natural de Imperatriz (MA), é pintor autodidata e pesquisador de manifestações culturais e saberes não institucionalizados brasileiros. Apresenta trabalhos que associam arte moderna e contemporânea brasileira, mosaicos bizantinos, arte pré-colombiana, youkais japoneses, objetos e máscaras de artes africanas.
Serviço:
8ª edição - Bolsa Pampulha - Exposição “Botar Fé”
Onde: Museu de Artes e Ofícios (praça Rui Barbosa, 600, Centro)
Data: 25/11 a 4/2
Horário: das 11h às 16h (sábado até 17h; fecha domingo e segunda)
Informações: (31) 3248-8600
Entrada gratuita
Onde: Viaduto das Artes (av. Olinto Meireles, 45, Barreiro)
Data: 26/11 a 5/2
Horário: das 10h às 17h (fecha sábado e domingo)
Informações: (31) 98802-5140
Entrada gratuita
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Sob a curadoria de Amanda Carneiro e Raphael Fonseca, e orientação dos artistas visuais Brígida Campbell, Marcel Diogo, Laura Belém e do cineasta Gabriel Martins, os bolsistas desenvolveram e aprofundaram seus trabalhos e pesquisas artísticas.
A exposição é resultado desse trabalho de criação, experimentação e imersão. Com cerca de 100 obras, a mostra será realizada em dois locais simultaneamente: no Museu de Artes e Ofícios (MAO), na Praça da Estação, a partir desta sexta-feira (25); e no Viaduto das Artes, no Barreiro, a partir deste sábado (26). Algumas obras também estarão dispostas no jardim do MAP e em outros espaços da cidade.
A identidade periférica é ingrediente presente em quase a totalidade das criações, também marcadas por reflexões que surgem a partir de consciências não-brancas. Nesse sentido, a realização de encontros públicos com importantes nomes do cenário cultural, ao longo das residências, trouxe camada complementar de conhecimentos e partilhas.
Conheça os artistas participantes da “Botar Fé”:
Artes Sapas
Grupo criado em Sabará que possui um ateliê de serigrafia, costura e artes gráficas e visa amplificar a produção lesbitrans, tendo o humor como ferramenta utilizada na fabulação de perspectivas dissidentes, representado por Letícia Bezamat e Nádia Fonseca.
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Natural de Nova Lima, estudou Artes Visuais na Escola de Belas Artes da UFMG. A construção da identidade no século 21 mediada pelas mídias sociais é o que move seu processo investigativo.
Comum
Começou a dialogar com o espaço urbano por meio de lambe-lambes com temática punk. Em seguida, passou a realizar trabalhos com stencil e grafite. Suas criações tentam incidir politicamente sobre o território. Natural de Belo Horizonte, possui formação em Artes Gráficas pela Escola de Belas Artes da UFMG.
Cozinha Comum
Um coletivo formado por Jon Olier, Julia Bernardes, Laís Velloso e Silvia Herval. Nascido no Espaço Comum Luiz Estrela, em BH, o grupo busca confluir elementos estéticos, políticos e afetivos a partir da comida em diálogo com a escrita, o desenho, a instalação, a performance e a arte-educação.
Dalila Coelho
Ela se dedica a fazer registros de estéticas das periferias da capital mineira, cidade onde nasceu. Usa a fotografia analógica como principal ferramenta. Seus trabalhos mais recentes pesquisam o amor na contemporaneidade junto a experimentações textuais e audiovisuais. Em 2020, recebeu o 1º Prêmio Décio Noviello de Fotografia e publicou, em 2021, o fotolivro "Beleza".
Froiid
Nasceu em BH. É mestre e graduado em Artes Visuais pela UEMG. Artista multidisciplinar e curador, foi membro e fundador de coletivos relacionados à cidade, ocupação urbana e território. Suas criações tensionam as relações entre arte, jogo, malandragem e periferia, criando instalações, pinturas e jogos em diversos suportes.
Hortência Abreu
Graduada em gravura na Escola de Belas Artes da UFMG e é doutora em artes pela mesma instituição. Seus estudos se concentram na relação entre imagens da arte, história e memória. Uma pesquisa envolvendo a produção artística e documental da Guerra contra o Paraguai foi seu trabalho mais recente. É natural de Belo Horizonte.
Ing Lee
Artista coreana-brasileira, nascida em BH. Bacharel em Artes Visuais pela UFMG, sua carreira se concentra em suportes impressos, narrativas gráficas e desdobramentos. Também desenvolve trabalhos em escultura, com especial enfoque em cerâmica coreana. Integra o Mitchossó, coletivo da diáspora coreana da Casa do Povo, em São Paulo (SP).
Ítalo Almeida
Nascido em São Paulo, vive em BH e assina também como cmg_ngm_pod. É artista visual com trabalhos em fotografia, cinema e instalação. Utiliza como campo de pesquisa os locais de aglomeração popular para cartografar sua localização no mundo.
Joseane Jorge
Natural de Conceição do Mato Dentro (MG), formou-se em Arquitetura e Urbanismo pela UFMG. Vive entre Belo Horizonte e a Serra da Moeda. Mantém interesse no potencial de interação da arte e do compartilhamento da comida como ferramenta para trocas sociais e diálogos com o território e a paisagem.
Luana Vitra
Cresceu em Contagem (MG). Artista plástica formada pela Escola Guignard da UEMG, é também dançarina e performer. O contato com ferro e fuligem faz parte de suas experiências. A compreensão do próprio corpo como armadilha é uma de suas defesas, além da lida com a materialidade e espacialidade que seu trabalho evoca.
Lucas Emanuel
Possui passagens pelo grafite e pintura. Natural de BH, o artista mantém diálogo com a rua como espaço produtivo de imagens ou acontecimentos, tendo interesse especial pela figura humana e pela relação com objetos. As noções de ruína e fragmento, bem como a tensão entre memória e ficcionalização, são fundamentais para suas criações.
Marcelo Venzon
Natural de Vitória (ES), estudou Arquitetura e Urbanismo na UFES. Para além de seu trabalho em arte contemporânea, entende o fazer arquitetônico e escultórico como pontos de partida de sua pesquisa. No momento, investiga as memórias de Zezinho, seu tio avô, que trabalhou como vitrinista e viveu em Ribeirão Preto (SP), entre as décadas de 1970 e 1990.
Marcus Deusdedit
Vive em BH e é graduado em Arquitetura e Urbanismo pela UFMG. Sua prática elabora possíveis atualizações da produção do campo de arquitetura e design a partir do deslocamento estético de seus códigos. Atualmente, tem a edição de imagem e vídeo e a elaboração de instalações como linguagens de interesse.
Mateus Moreira
Morador de em Belo Horizonte (MG), é graduado em Pintura pela Escola de Belas Artes da UFMG, sua trajetória envolve uma investigação dentro da paisagem, do retrato e da natureza morta. O artista assimila elementos do mundo para materializar imagens que confluem forças das mais diferentes origens.
Pedro Neves
Natural de Imperatriz (MA), é pintor autodidata e pesquisador de manifestações culturais e saberes não institucionalizados brasileiros. Apresenta trabalhos que associam arte moderna e contemporânea brasileira, mosaicos bizantinos, arte pré-colombiana, youkais japoneses, objetos e máscaras de artes africanas.
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Horário: das 11h às 16h (sábado até 17h; fecha domingo e segunda)
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