MUSEU
 
O Instituto Ricardo Brennand sedia, desta terça (21) a sábado (25), a Conferência Anual do Comitê Internacional de Colecionismo (Comcol), realizada pelo Conselho Internacional de Museus, com uma extensa programação de debates em formato híbrido (presencial e on-line) reunindo convidados internacionais. Serão abordadas temáticas diversas ligadas ao universo da museologia, como Por que colecionar a arte brasileira?, Reflexão entre psicanálises e coleção privada, Passado, presente e futuro das parcerias públicas e privadas, Éticas e o futuro das coleções, As lutas e perspectivas de instituições para salvaguardar as coleções arqueológicas em tempos contemporâneos, entre outros. O tema geral desta edição é Reimaginar o Colecionismo: como colecionar pode inspirar o futuro.

O conferencista da abertura, às 9h, será o ambientalista, poeta e escritor Ailton Krenak, uma das maiores lideranças indígenas do país. Amanhã, o palestrante será o norte-americano Don Thompson, com o tema Coleções privadas no futuro. Ele escreve sobre mercado de arte para renomadas publicações, como The Times e Harper’s Bazaar Art. O professor Antonio Motta, fundador do Curso de Bacharelado em Museologia na UFPE, é o convidado da quinta-feira, para falar sobre Emoções em coletar coleções.


Na sexta, a curadora dinamarquesa Jette Sandahl, diretora fundadora do Museu da Mulher da Dinamarca, vai abordar a Polifonia e o futuro das coleções. No sábado, o presidente do Comitê Internacional de Museologia, Bruno Brulon, apresentará a palestra Descolonização como uma prática. Muitas outras conferências e apresentações de trabalhos compõem a programação ao longo da semana. No Instagram (@institutorb), é possível conferir a programação completa e os links para se inscrever e assistir.


A Comcol teve as últimas edições no Japão (2019) e na Rússia (2020). “Trazê-lo ao nosso país, ao  Recife e especificamente ao Instituto Ricardo Brennand foi resultado do trabalho e persistência da equipe que integra o centro cultural da Várzea. Significa uma grande conquista por sua importância para as práticas acadêmicas e científicas, a partir das experiências do colecionismo”, ressalta Nara Galvão, diretora do Instituto, que completa 19 anos de fundação neste mês.