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Para encher os olhos, encantar a alma e não pesar muito no bolso. Mais famoso grupo de dança de Minas Gerais, celebrado também para muito além das fronteiras do Estado, o Corpo faz de 8 a 11 de dezembro sua tradicional temporada de apresentações com ingressos a preços populares.
Os bailarinos coreografados por Paulo Pederneiras levarão ao palco do Cine Theatro Brasil Vallourec os espetáculos Primavera e 21, duas criações com 29 anos de distância uma da outra. A primeira estreou no ano passado e segunda foi apresentada ao público em 1992.
A dobradinha é um raro privilégio para o público: é a oportunidade de ter, no palco, dois momentos de força extraordinária na evolução da linguagem artística da badalada companhia.
As apresentações a preços populares é um projeto viabilizado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura e pela Lei de Incentivo à Cultura de Minas, além dos patrocínio privados da do Instituto Cultural Vale, ArcelorMittal, Vivo e Itaú.
Criado sobre a ideia do recomeço e do sopro de esperança, Primavera se desenrola com música da dupla Palavra Cantada. São 14 canções adaptadas para o instrumental, numa gama de estilos musicais às vezes bem
contrastantes – de um jazz light à percussão afro. O balé nasce na pandemia e de certo modo, abraça as interdições daquele momento. O resultado são solos, duos, trios, quartetos em que os bailarinos não se tocam, com exceção de três pas-de-deux na performance dos casais que são parceiros também na vida.
Conjurando tempos mais leves e buscando a doçura da estação, os figurinos femininos, monocromáticos – amarelos, verdes, laranjas e vermelhos – têm saias muito leves, que voejam, sobre collants; os dançarinos usam camiseta justa e calça preta clássica. Projeções em tempo real ocupam o fundo do palco, multiplicando e ampliando olhares, gestos e (por que não?), a ideia de novos tempos.
Criado em 1992, 21, o outro espetáculo de cada noite, é um divisor de águas na história do Grupo Corpo. Depois de atuar por uma década com temas musicais pré-existentes, nesta criação a companhia mineira de dança não apenas volta a trabalhar com trilhas especialmente compostas – como ocorreu nos bem-sucedidos Maria, Maria e Último Trem, ambos com música original de Milton Nascimento e Fernando Brant – como passa a adotar como regra este critério. A decisão proporciona a Rodrigo Pederneiras a oportunidade de dar início à construção do extenso vocabulário coreográfico, de inflexões notadamente brasilianas, que se tornaria marca registrada das criações do Corpo.
Serviço
Grupo Corpo, espetáculos 21 e Primavera
De 8 a 11 dezembro, Cine Theatro Brasil Vallourec (av. Amazonas, 315 – Centro)
De quinta a sábado, 20h, domingo, 18h
Ingressos: R$30 (inteira) R$15 (meia)
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Os bailarinos coreografados por Paulo Pederneiras levarão ao palco do Cine Theatro Brasil Vallourec os espetáculos Primavera e 21, duas criações com 29 anos de distância uma da outra. A primeira estreou no ano passado e segunda foi apresentada ao público em 1992.
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Criado sobre a ideia do recomeço e do sopro de esperança, Primavera se desenrola com música da dupla Palavra Cantada. São 14 canções adaptadas para o instrumental, numa gama de estilos musicais às vezes bem
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Criado em 1992, 21, o outro espetáculo de cada noite, é um divisor de águas na história do Grupo Corpo. Depois de atuar por uma década com temas musicais pré-existentes, nesta criação a companhia mineira de dança não apenas volta a trabalhar com trilhas especialmente compostas – como ocorreu nos bem-sucedidos Maria, Maria e Último Trem, ambos com música original de Milton Nascimento e Fernando Brant – como passa a adotar como regra este critério. A decisão proporciona a Rodrigo Pederneiras a oportunidade de dar início à construção do extenso vocabulário coreográfico, de inflexões notadamente brasilianas, que se tornaria marca registrada das criações do Corpo.
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Grupo Corpo, espetáculos 21 e Primavera
De 8 a 11 dezembro, Cine Theatro Brasil Vallourec (av. Amazonas, 315 – Centro)
De quinta a sábado, 20h, domingo, 18h
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