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“O Aquário Urbano se divide em alguns temas, estamos resignificando um espaço. Aqui é um dos principais cruzamentos do centro de São Paulo, próximo de edifícios como Copam, Hilton, Itália. Então quando a gente faz uma instalação de arte nessa proporção, que é a maior arte a céu aberto do mundo, temos que considerar no conjunto da obra o que queremos dizer além da estética e aqui o nosso tema é o aquecimento global e o consumo exagerado” disse Pagú.
Para o produtor cultural a obra ainda possibilita empoderar as pessoas em sua relação com a cidade. “Torna [São Paulo] mais atraente, mais turística, envolve a economia criativa, porque a pintura ainda vai trazer mais gente e afetar todas as pessoas e o comércio no entorno”, disse.
Pagú explicou que a obra é um projeto independente que começou em 2017. Definida a área, ele pediu as autorizações dos prédios, que participariam sem nenhum custo. Ele disse que muitos prédios menores até pediram para entrar no projeto.
"É um trabalho independente, e como trabalho independente buscamos apoio com uma fabricante de tintas, que doou mais de R$ 500 mil em tintas e com uma empresa de plataforma elevatória, enfim, é um projeto totalmente colaborativo e independente."
A obra, que ocupará quatro quarteirões da região, já chama atenção de quem passa por lá. “A cidade anestesia a gente no corre-corre e a arte faz com que a gente pare, como eu parei aqui na esquina e fotografei. Estou realmente surpreso com o tamanho da obra, com as cores escolhidas e acho que São Paulo tem que ser assim", disse o consultor de projetos Gustavo Vanderlei.
O amigo dele, o barbeiro Alexandre Silva, também ficou surpreso. “A obra está absurdamente linda, e São Paulo precisa de cor. A cidade é conhecida como terra da garoa, como cinza e precisamos mudar essa imagem de gente fria e trazer calor e cor pra cidade. A melhor forma possível foi assim, com cores vibrantes. Somos pessoas que trabalham pra caramba, mas têm tempo para parar, admirar e se emocionar com a arte sempre."
O vendedor Antonio Duarte Fernandes, funcionário há 51 anos de uma loja de aeromodelismo na Rua Major Sertório, acredita que a obra vai ajudar os comércios do entorno. "Tem bastante gente tirando foto e a obra vai ajudar no comércio da gente”. Para ele, é preciso valorizar a arte da cidade. “Tem uns grafites que eu adoro, esse aí está bonito, o grafite é uma arte, temos que dar valor."
Realidade virtual
Segundo o produtor cultural, o grafite deve ficar pronto no Carnaval de 2020. Até lá quem quiser ver a obra completa pode acessar o aplicativo Aquario Urbano para celular de imersão em 360º. Com a ajuda de óculos de realidade virtual, é possível se posicionar no “ponto zero” e interagir com os sons do fundo do mar e com os animais em movimento.
“Aí coloca-se no celular e se vê, tudo isso que a gente está pintando com aplicação e desenvolvimento de realidade virtual em animação 3D, e tudo isso que está na parede passa a estar animado no óculos com som e imagem - você consegue acessar a obra virtualmente de qualquer lugar do mundo”, disse Pagú.
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“O Aquário Urbano se divide em alguns temas, estamos resignificando um espaço. Aqui é um dos principais cruzamentos do centro de São Paulo, próximo de edifícios como Copam, Hilton, Itália. Então quando a gente faz uma instalação de arte nessa proporção, que é a maior arte a céu aberto do mundo, temos que considerar no conjunto da obra o que queremos dizer além da estética e aqui o nosso tema é o aquecimento global e o consumo exagerado” disse Pagú.
Para o produtor cultural a obra ainda possibilita empoderar as pessoas em sua relação com a cidade. “Torna [São Paulo] mais atraente, mais turística, envolve a economia criativa, porque a pintura ainda vai trazer mais gente e afetar todas as pessoas e o comércio no entorno”, disse.
Pagú explicou que a obra é um projeto independente que começou em 2017. Definida a área, ele pediu as autorizações dos prédios, que participariam sem nenhum custo. Ele disse que muitos prédios menores até pediram para entrar no projeto.
"É um trabalho independente, e como trabalho independente buscamos apoio com uma fabricante de tintas, que doou mais de R$ 500 mil em tintas e com uma empresa de plataforma elevatória, enfim, é um projeto totalmente colaborativo e independente."
A obra, que ocupará quatro quarteirões da região, já chama atenção de quem passa por lá. “A cidade anestesia a gente no corre-corre e a arte faz com que a gente pare, como eu parei aqui na esquina e fotografei. Estou realmente surpreso com o tamanho da obra, com as cores escolhidas e acho que São Paulo tem que ser assim", disse o consultor de projetos Gustavo Vanderlei.
O amigo dele, o barbeiro Alexandre Silva, também ficou surpreso. “A obra está absurdamente linda, e São Paulo precisa de cor. A cidade é conhecida como terra da garoa, como cinza e precisamos mudar essa imagem de gente fria e trazer calor e cor pra cidade. A melhor forma possível foi assim, com cores vibrantes. Somos pessoas que trabalham pra caramba, mas têm tempo para parar, admirar e se emocionar com a arte sempre."
O vendedor Antonio Duarte Fernandes, funcionário há 51 anos de uma loja de aeromodelismo na Rua Major Sertório, acredita que a obra vai ajudar os comércios do entorno. "Tem bastante gente tirando foto e a obra vai ajudar no comércio da gente”. Para ele, é preciso valorizar a arte da cidade. “Tem uns grafites que eu adoro, esse aí está bonito, o grafite é uma arte, temos que dar valor."
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Segundo o produtor cultural, o grafite deve ficar pronto no Carnaval de 2020. Até lá quem quiser ver a obra completa pode acessar o aplicativo Aquario Urbano para celular de imersão em 360º. Com a ajuda de óculos de realidade virtual, é possível se posicionar no “ponto zero” e interagir com os sons do fundo do mar e com os animais em movimento.
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