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Com a vacinação avançando e os números de casos de Covid-19 diminuindo, os brasileiros estão entusiasmados a voltar a viajar. Contribui para isso, muitos países estarem revendo as políticas contra turistas brasileiros. A Embaixada dos Estados Unidos, por exemplo, não tem mais vagas até o fim do ano para interessados em tirar o visto.
Mas para quem busca segurança, a Economist Intelligence Unit (EIU) divulgou o Índice de Cidades Seguras 2021. O levantamento classifica 60 cidades pelo mundo com base em 76 indicadores de segurança pública. Este ano, como não poderia deixar de ser, o índice também levou em conta a resposta à Covid-19 e quão bem preparadas estas cidades estão para lidar com emergências sanitárias.
Em meio as discussões cada vez mais fortes sobre mudanças climáticas e seus impactos, o índice incluiu, também, pela primeira vez uma análise sobre segurança ambiental. Dessa forma, os cinco tópicos do índice são: pessoal, saúde, infraestrutura, digital e segurança ambiental.
As cinco cidades que mais se destacaram este ano foram: Copenhage, Toronto, Cingapura, Sydney e Tóquio. Esta é a primeira vez que a capital dinamarquesa aparece no topo do ranking, mas os primeiros lugares de forma geral, mantiveram-se os mesmos das outras quatro edições do índice.
O relatório destaca que ainda é cedo para fazer uma análise concreto da resposta das cidades à Covid-19, afinal a pandemia ainda não teve fim. Porém, o índice afirma que a necessidade de repensar a preparação do sistema de saúde já é clara.
Veja o porquê essas cinco cidades são as mais seguras do mundo:
Copenhague, Dinamarca
A capital da Dinamarca se destaca por ter uma baixa taxa de criminalidade. "Todos devem se sentir seguros em Copenhage, sejam crianças ou idosos, homens ou mulheres, LGBTIQIA+ ou parte de qualquer outra minoria. É por isso que trabalhamos continuamente para melhorar segurança para os nossos cidadãos", destacou o prefeito da cidade Lars Weiss ao relatório.
Outro destaque da cidade é a baixa taxa de desigualdade. Na Dinamarca, os filhos do CEO de uma empresa estudam na mesma escola que os filhos de um assistente de limpeza. Além disso, a cidade se destaca na questão ambiental, com grande incentivo ao uso de energia renovável e muitas áreas de cobertura florestal.
Em resposta a pandemia, a cidade agiu rápido para combater a propagação da Covid-19, com testagem em massa de forma gratuita. Também para assegurar que os efeitos econômicos fossem mínimos, como medidas de promoção de saúde mental e impulso econômico para bares e restaurantes.
Toronto, Canadá
Em Toronto, o respeito a diversidade e um forte sistema de educação pública fazem a cidade ser considerada a segunda mais segura do mundo. Além disso, a cidade tem uma gama de assistência a quem precisa. "Uma coisa que aprendemos durante a pandemia é que você pode fazer seu trabalho mais eficaz, de longe, se todos estiverem envolvidos em segurança - em particular organizações comunitárias de base. Assim, você não sai qualquer um que queira ser marginalizado e entrar em circunstâncias inseguras em suas próprias vidas ou para criar circunstâncias inseguras para outros", afirma o prefeito John Tory. Durante a pandemia, as pessoas podiam ser vacinadas em casa e a cidade contou com uma grande campanha de imunização.
Singapura
O centro financeiro global, foi um dos mais bem avaliados em relação a resposta à Covid-19. A cidade já tem um dos maiores índices de vacinação com duas doses de todo o mundo. A cidade ficou no topo durante a pandemia do ranking da agência Bloomberg de resiliência para a Covid. Desde o início da pandemia, a cidade-estado de 5 milhões de habitantes só registrou 315 mortes pela doença.
Sydney, Austrália
Logo na sequência, o índice elenca uma das maiores cidades australianas como uma das mais seguras do mundo. A Austrália foi um dos primeiros países a fechar as fronteiras durante a pandemia e estabelecer lockdown. Como consequência, a cidade conseguiu manter níveis baixíssimos de contaminação. Com 70% da população completamente vacinada, a cidade agora se prepara para a reabertura gradual. A cidade também se destacou em segurança digital.
Tóquio, Japão
Palco das Olimpíadas 2020, a capital japonesa se destaca na saúde e em infraestrutura. Como resposta a pandemia, a cidade não determinou lockdown, mas pediu para os moradores ficarem em casa.
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Com a vacinação avançando e os números de casos de Covid-19 diminuindo, os brasileiros estão entusiasmados a voltar a viajar. Contribui para isso, muitos países estarem revendo as políticas contra turistas brasileiros. A Embaixada dos Estados Unidos, por exemplo, não tem mais vagas até o fim do ano para interessados em tirar o visto.
Mas para quem busca segurança, a Economist Intelligence Unit (EIU) divulgou o Índice de Cidades Seguras 2021. O levantamento classifica 60 cidades pelo mundo com base em 76 indicadores de segurança pública. Este ano, como não poderia deixar de ser, o índice também levou em conta a resposta à Covid-19 e quão bem preparadas estas cidades estão para lidar com emergências sanitárias.
Em meio as discussões cada vez mais fortes sobre mudanças climáticas e seus impactos, o índice incluiu, também, pela primeira vez uma análise sobre segurança ambiental. Dessa forma, os cinco tópicos do índice são: pessoal, saúde, infraestrutura, digital e segurança ambiental.
As cinco cidades que mais se destacaram este ano foram: Copenhage, Toronto, Cingapura, Sydney e Tóquio. Esta é a primeira vez que a capital dinamarquesa aparece no topo do ranking, mas os primeiros lugares de forma geral, mantiveram-se os mesmos das outras quatro edições do índice.
O relatório destaca que ainda é cedo para fazer uma análise concreto da resposta das cidades à Covid-19, afinal a pandemia ainda não teve fim. Porém, o índice afirma que a necessidade de repensar a preparação do sistema de saúde já é clara.
Veja o porquê essas cinco cidades são as mais seguras do mundo:
Copenhague, Dinamarca
A capital da Dinamarca se destaca por ter uma baixa taxa de criminalidade. "Todos devem se sentir seguros em Copenhage, sejam crianças ou idosos, homens ou mulheres, LGBTIQIA+ ou parte de qualquer outra minoria. É por isso que trabalhamos continuamente para melhorar segurança para os nossos cidadãos", destacou o prefeito da cidade Lars Weiss ao relatório.
Outro destaque da cidade é a baixa taxa de desigualdade. Na Dinamarca, os filhos do CEO de uma empresa estudam na mesma escola que os filhos de um assistente de limpeza. Além disso, a cidade se destaca na questão ambiental, com grande incentivo ao uso de energia renovável e muitas áreas de cobertura florestal.
Em resposta a pandemia, a cidade agiu rápido para combater a propagação da Covid-19, com testagem em massa de forma gratuita. Também para assegurar que os efeitos econômicos fossem mínimos, como medidas de promoção de saúde mental e impulso econômico para bares e restaurantes.
Toronto, Canadá
Em Toronto, o respeito a diversidade e um forte sistema de educação pública fazem a cidade ser considerada a segunda mais segura do mundo. Além disso, a cidade tem uma gama de assistência a quem precisa. "Uma coisa que aprendemos durante a pandemia é que você pode fazer seu trabalho mais eficaz, de longe, se todos estiverem envolvidos em segurança - em particular organizações comunitárias de base. Assim, você não sai qualquer um que queira ser marginalizado e entrar em circunstâncias inseguras em suas próprias vidas ou para criar circunstâncias inseguras para outros", afirma o prefeito John Tory. Durante a pandemia, as pessoas podiam ser vacinadas em casa e a cidade contou com uma grande campanha de imunização.
Singapura
O centro financeiro global, foi um dos mais bem avaliados em relação a resposta à Covid-19. A cidade já tem um dos maiores índices de vacinação com duas doses de todo o mundo. A cidade ficou no topo durante a pandemia do ranking da agência Bloomberg de resiliência para a Covid. Desde o início da pandemia, a cidade-estado de 5 milhões de habitantes só registrou 315 mortes pela doença.
Sydney, Austrália
Logo na sequência, o índice elenca uma das maiores cidades australianas como uma das mais seguras do mundo. A Austrália foi um dos primeiros países a fechar as fronteiras durante a pandemia e estabelecer lockdown. Como consequência, a cidade conseguiu manter níveis baixíssimos de contaminação. Com 70% da população completamente vacinada, a cidade agora se prepara para a reabertura gradual. A cidade também se destacou em segurança digital.
Tóquio, Japão
Palco das Olimpíadas 2020, a capital japonesa se destaca na saúde e em infraestrutura. Como resposta a pandemia, a cidade não determinou lockdown, mas pediu para os moradores ficarem em casa.