A capital da Borgonha, Dijon, está localizada na região de Côte d-Or e é a porta de entrada para conhecer vinhedos e terroirs. Conhecida por abrigar um centro histórico riquíssimo em cultura e tradição, a cidade possui diversos atrativos que vão além do enoturismo. Confira:
Notre-Dame de Dijon
A igreja Notre-Dame de Dijon é datada por volta de 1230 e possui uma das fachadas mais bonitas e impactantes da cidade. E é ali que muitos cidadãos e turistas vão para buscar sorte. Em um cantinho da igreja, na esquina da Rue de la Chouette, existe uma corujinha esculpida em pedra, que segundo uma tradição antiga, os que a tocarem com a mão esquerda e fizerem um pedido com certeza o realizarão.
Palácio dos Duques da Borgonha
O Palácio dos Duques de Borgonha é uma das construções mais antigas e fica bem no centro de Dijon. O local era ponto de encontro dos duques da cidade e símbolo do poder deles, que adquiriram diversas obras de arte e objetos valiosos ao longo dos anos.
Hoje, o Palais des Ducs, assim como o Louvre, é um palácio-museu. Ele abriga também abriga o Museu de Belas Artes, a Câmara Municipal, os arquivos municipais e o posto de turismo.
Darcy Garden
Construído em 1880, o jardim de Darcy foi o primeiro parque público da cidade de Dijon. É um dos locais mais procurados para o lazer dos moradores e muito visitado por turistas que querem conhecer o monumento neorrenascentista criado em homenagem a Henri Darcy, que foi um importante engenheiro hidráulico na região.
Porte Guillaume
O Portão de Guillaume foi originalmente construído para defender a cidade de Dijon, que era rodeada por muralhas. A fortificação acabou perdendo sua utilidade e foi ruindo aos poucos, e em 1786 foi decidido destruir o que restava dos antigos portões e construir um arco triunfal. Guillaume é a entrada para o centro histórico e antigo de Dijon, além de ser um marco da cidade.
Francois Rude e a escultura do enólogo
Outro marco da cidade é a escultura do enólogo de Francois Rude, na praça que leva o nome do artista. Rude foi um artista que expressava muitas situações históricas e importantes para o momento que vivia, e foi nomeado diversas vezes para o Primeiro Prêmio de Roma, porém nunca podendo ir até a Itália devido a causas políticas.
Parte de suas obras estão expostas no Museu de Belas Artes de Dijon, que possui entrada gratuita.
Texto por Carolina Berlato
Imagem Destacada via iStock/ dabldy
Fonte: qualviagem.com.br